Bebê Rena de MG: mulher é presa por perseguir médico de Ituiutaba

Bebê Rena de MG: mulher é presa por perseguir médico de Ituiutaba

Redação Alô Alô Bahia

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Publicado em 21/05/2024 às 09:11 / Leia em 3 minutos

A história que faz sucesso com a série da Netflix Bebê Rena faz, por vezes, muita gente duvidar se ela pode ser mesmo real. Mas, aqui no Brasil, um caso chamou a atenção em Minas Gerais. Uma jovem de 23 anos foi presa no início do mês pelo crime de stalking após perseguir um médico da cidade de Ituiutaba.

Kawara Welch, de 23 anos, estava foragida desde março do ano passado, mas foi capturada no último dia 8, em Uberlândia. De acordo com informações da vítima, Kawara chegou a enviar 1,3 mil mensagens e fazer 500 ligações para ele e sua família. O médico, que não teve o nome revelado, chegou a registrar 42 boletins de ocorrência contra Kawara.

O delegado responsável pelo caso, Rafael de Freitas Faria, em entrevista ao O Globo, afirmou que a jovem acreditava manter um relacionamento com o médico e o perseguia em locais que ele frequentava. Já os advogados da mulher, afirmam que ele viviam um relacionamento.

“Ela tinha ilusões de que esse relacionamento realmente existia entre eles, isso fazia com que ela frequentasse os mesmos ambientes que a vítima, como locais de trabalho, residência, hospitais, clínicas. Ela o perseguia de forma reiterada. Não há nenhum indício da existência de um relacionamento entre eles, ou que o médico prometesse algo a ela, ou que ficasse dando indiretas a ela”, disse Faria.

Além dos inúmeros boletins de ocorrência, o delegado informou que montagens de conversas feitas pela mulher também são indicativos de que o relacionamento não existia. O agente de segurança reiterou que, mesmo que o relacionamento tivesse ocorrido, o comportamento de Kawara ainda não seria justificável.

O médico, em entrevista ao Fantástico, revelou que conheceu a jovem em 2018 quando ela foi atendida por ele em um quadro de depressão. Segundo ele, as perseguições a ele e sua família começaram em 2019. Kawara foi excluída da sua lista de pacientes e, após isso, passou a fazer ameaças e ligar para seus familiares, inclusive o filho de 8 anos.

A mulher também chegou a invadir o consultório do médico por duas vezes, uma em 2022 e outra em 2023. Na segunda vez, ela roubou o celular da esposa do médico e foi presa. Mas, logo em seguida, foi liberada, após pagar fiança de R$ 3,5 mil e respondeu ao processo em liberdade.

Kawara se apresenta como artista plástica e modelo nas redes sociais e acumula mais de 6,5 mil seguidores. A defesa da jovem alega que o relacionamento entre ela e o médico começou quando ela era adolescente, quando tinha entre 16 e 17 anos. E que a esposa do médico teria descoberto o caso e passou a “coagir” o marido, por isso, o homem estaria fazendo as denúncias. “O único erro da Sra. Kawara é de permanecer iludida pela suposta vítima em ter um relacionamento com a própria”, destacou a defesa em nota enviada ao O Globo.

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