Mari Gonzalez marcou presença na celebração dos 20 anos da dupla Jorge & Mateus, neste sábado (23), no Parque dos Ventos, em Salvador. Durante passagem pelo lounge do Alô Alô Bahia, a influenciadora falou sobre a admiração pelos sertanejos e também compartilhou detalhes da vida pessoal.
“Eu adoro Jorge & Mateus, há muito tempo. Amo”, disse Mari, ao comentar o carinho que tem pela dupla. Questionada sobre sua música favorita, confessou: “Nossa, eu amo todas. É difícil falar assim, né? Mas eu adoro Jorge & Mateus.”
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No bate-papo, a artista também comentou sobre o relacionamento com o cantor Pipo Marques. Apesar das agendas corridas, Mari contou que os dois seguem equilibrando os compromissos para manter o clima de conexão.
“Ele tá trabalhando hoje. A gente adora curtir juntos também. Eu tô aqui com minha concunhada, aproveitando. E tá tudo bem! A gente aproveita junto e também temos nossos momentos com amigos.”
Outro tema abordado foi uma recente decisão importante na vida da influenciadora: o congelamento dos óvulos. Mari revelou que o procedimento foi uma escolha consciente para garantir mais liberdade sobre seu futuro.
“Fiz o congelamento de óvulos por conta da liberdade mesmo, de ter o meu momento de escolher quando eu quero engravidar. É uma segurança e, ao mesmo tempo, uma liberdade. Então, por esse motivo, eu decidi fazer.”

Mari Gonzalez curte show de Jorge & Mateus em Salvador e fala sobre namoro e congelamento de óvulos
Congelamento de óvulos
Especialistas explicam que, apesar de ser uma técnica segura e eficaz, o congelamento de óvulos exige acompanhamento rigoroso e envolve desafios que vão além do simples armazenamento das células reprodutivas.
De acordo com o Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor clínico da Clínica Mater Prime, em São Paulo, o congelamento de óvulos consiste na criopreservação dessas células em nitrogênio líquido a uma temperatura de -196°C. O procedimento pode ser indicado por razões médicas, como antes de tratamentos oncológicos que possam afetar os ovários, em casos de doenças que podem causar falência ovariana prematura, ou ainda por motivos pessoais, como o desejo de adiar a maternidade por questões profissionais, emocionais ou pela ausência do parceiro ideal.
O processo, porém, não é simples e demanda cerca de três semanas para ser concluído. “Antes de tudo, realizamos uma série de exames para avaliar a qualidade dos óvulos. A mulher inicia com o uso de pílulas anticoncepcionais por uma a duas semanas para suprimir temporariamente os hormônios naturais. Depois, ela passa por uma estimulação ovariana com injeções hormonais durante aproximadamente 10 dias para amadurecer vários óvulos simultaneamente. Só após esse amadurecimento é que realizamos a coleta, um procedimento feito sob sedação, em que uma agulha guiada por ultrassom é inserida na vagina para aspirar os óvulos, que são imediatamente congelados”, explica.
Embora o procedimento seja considerado seguro, efeitos colaterais podem ocorrer devido à estimulação hormonal. Entre os sintomas mais comuns estão dor de cabeça, instabilidade emocional, inchaço, náusea e dor muscular, manifestações semelhantes às da TPM. “Esses sintomas desaparecem após o término do tratamento hormonal e podem ser controlados com acompanhamento médico adequado”, destaca o Dr. Rodrigo.
O congelamento de óvulos é apontado como uma estratégia eficaz para mulheres que desejam preservar sua fertilidade e postergar a gravidez. Isso porque, com o envelhecimento, a quantidade e a qualidade dos óvulos diminuem, elevando o risco de problemas na gestação, como abortos espontâneos. Contudo, o especialista alerta que o procedimento não garante uma gravidez futura, já que diversos fatores podem interferir na viabilidade dos óvulos após o descongelamento.
“Alguns óvulos podem não sobreviver ao processo de descongelamento, e outros podem não ser fertilizados com sucesso. Além disso, a idade da mulher no momento da gravidez também é relevante, pois o corpo continua envelhecendo mesmo com os óvulos preservados”, destaca. “Felizmente, os avanços na área permitiram que as taxas de descongelamento e fertilização cheguem a 75% em mulheres até 38 anos”, acrescenta.
Não existe uma idade limite para realizar o congelamento, mas o ideal é que ele aconteça até os 35 anos, quando a qualidade dos óvulos ainda está mais preservada. Sobre o custo, o procedimento não é barato e varia conforme a clínica. “É importante considerar todos os gastos envolvidos, incluindo medicações, coleta, armazenamento e, futuramente, a fertilização in vitro para quando a mulher decidir engravidar”, alerta o especialista.
Por fim, o Dr. Rodrigo ressalta que o sucesso do processo depende de um planejamento cuidadoso: “Desde a escolha de um médico qualificado até a definição do número de filhos desejados, tudo influencia na quantidade de óvulos a serem coletados e no número de ciclos necessários. Geralmente, recomendamos que sejam armazenados cerca de 10 óvulos para cada tentativa de gravidez. Mulheres até 38 anos costumam colher entre 10 e 20 óvulos por ciclo”, explica. “Por isso, é fundamental planejar com antecedência e contar com o suporte médico para que todo o procedimento seja realizado com segurança e tranquilidade.”
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