O norte-americano Erik Menendez, preso desde 1996 ao lado do irmão Lyle, por assassinar os pais em 1989, teve o pedido de liberdade condicional negado na última quinta-feira (21).
A audiência foi realizada de forma virtual, e Erik só poderá tentar novamente em 2028. O comissário do Conselho de Liberdade Condicional, Robert Barton, afirmou que a decisão levou em conta a “disposição contínua para cometer crimes e violar regras da prisão”.
Barton classificou a execução da mãe, Kitty Menendez, como “desprovida de compaixão humana” e lembrou que ela também era vítima de violência doméstica.
Em sua fala, Erik disse sentir arrependimento, mas admitiu que o assassinato dos pais não foi legítima defesa. Alegou ter temido um estupro naquela noite e afirmou que via a mãe como cúmplice do pai.
A decisão também reduz as expectativas em relação à audiência de liberdade condicional de Lyle Menendez, marcada para esta sexta-feira (22).
O caso, que chocou os EUA nos anos 1990, voltou aos holofotes após novas provas sobre abusos sexuais e uma série documental da Netflix, reacendendo debates sobre se os irmãos agiram por interesse na herança ou como resposta a anos de violência.