Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (21), indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria todos os adversários em eventuais disputas de segundo turno na eleição de 2026, na Bahia.
O levantamento mostra o petista com larga vantagem sobre nomes como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Jair Bolsonaro (PL) e outros possíveis candidatos.
No cenário contra Tarcísio, Lula soma 63% das intenções de voto, contra 21% do governador de São Paulo. A pesquisa ouviu 1.200 eleitores no estado entre 13 e 17 de agosto, antes do indiciamento de Bolsonaro e de seu filho Eduardo Bolsonaro. A margem de erro é de três pontos percentuais.
Outros cenários também confirmam a dianteira do presidente. Contra Bolsonaro, Lula aparece com 63% contra 21%. Contra Michelle Bolsonaro, tem 64% ante 20%. Em eventual disputa contra Ratinho Junior (PSD), Lula registra 66% contra 16%.
Frente a Eduardo Leite (PSD), o placar é 65% a 16%. Com Eduardo Bolsonaro (PL), Lula chega a 66% e o deputado a 16%. Contra Romeu Zema (Novo), o petista tem 65% contra 17%. Já diante de Ronaldo Caiado (União), a vantagem é de 65% a 17%. No cenário contra Flávio Bolsonaro, Lula repete 66%, enquanto o senador tem 16%.
Na última eleição, em 2022, Lula já havia consolidado ampla vantagem no estado: 72% dos votos válidos no segundo turno contra 27% de Jair Bolsonaro, hoje inelegível até 2030 por decisão da Justiça Eleitoral.
Aprovação em alta
A mesma pesquisa Genial/Quaest mostrou ainda melhora na avaliação do governo Lula em todo o país. A aprovação subiu para 46%, recuperando seis pontos desde maio, enquanto a desaprovação caiu para 51%. O avanço foi mais expressivo no Nordeste, onde o índice de aprovação passou de 53% para 60% entre julho e agosto.
Entre os grupos sociais, Lula tem melhor desempenho entre mulheres (48%), pessoas com mais de 60 anos (55%) e eleitores com renda de até dois salários mínimos (55%). Já entre evangélicos, a aprovação cai para 31%, enquanto entre católicos chega a 54%.
O levantamento ouviu 12.150 pessoas em oito estados, incluindo a Bahia, com margem de erro de dois pontos percentuais e 95% de nível de confiança.
