Um Volkswagen Gol dourado fabricado em 1982, que já pertenceu a Manfred von Richthofen, pai de Suzane von Richthofen, voltou a ganhar repercussão nas redes sociais nesta semana. Fotos do veículo, exposto em um encontro de carros antigos em São Paulo, mostravam placas informando que o automóvel “pertenceu à família Richthofen” e cópias do documento em nome de Manfred. O carro está anunciado por R$ 28 mil.
A divulgação gerou debate online sobre a venda e o valor pedido. No X, um internauta ironizou: “O engraçado é ele achar que é uma propaganda positiva isso aí”. Outro questionou: “Pois é… eu tava pensando isso. Porque diabos alguém coloca que o carro pertenceu a uma família que sofreu uma tragédia, se isso é negativo?!”. Já em fóruns como o Reddit, houve quem classificasse a iniciativa como “que mau gosto”.
Apesar das críticas, alguns usuários defenderam a comercialização. “Se fosse a casa acharia mais tenso, acho que valeu pelo marketing, com certeza algum doido agora vai ver na internet e comprar até mais caro”, comentou uma pessoa. Outro avaliou: “Compraria. [Manfred] era o típico alemão perfeccionista. Deve ter cuidado muito bem”.
O caso reacendeu lembranças da noite do crime, em 2002, quando Suzane utilizou outro carro da família, um Gol Highway zero-quilômetro, recebido de presente por ter sido aprovada no vestibular. O veículo foi usado para buscar Daniel e Cristian Cravinhos antes do assassinato dos pais, na mansão no Brooklin, em São Paulo. Durante a reconstituição, a jovem chegou a se surpreender: “Olha, é meu carro mesmo!”, disse, segundo o processo.
Suzane foi condenada a 39 anos de prisão e desde janeiro de 2024 cumpre pena em regime aberto. No mesmo mês, ela teve o primeiro filho, em parto realizado na maternidade do Hospital Albert Sabin, em Atibaia, onde atua seu atual marido, o médico Felipe Zecchini Muniz.