Mesmo em um mundo afetado pelas mudanças climáticas, alguns países continuam enfrentando temperaturas extremas que desafiam o cotidiano e moldam culturas inteiras. Em 2025, segundo dados atualizados de fontes como a Organização Meteorológica Mundial (OMM), NASA (GISTEMP), Berkeley Earth e NOAA (GHCN), as regiões mais frias do planeta ainda vivem sob geadas intensas e invernos prolongados — embora com um frio cada vez menos previsível.
A seguir, confira os 10 países mais frios do mundo em 2025, com base nas médias anuais de temperatura:
- Antártida – Média anual de -56,7 °C
A região mais fria da Terra segue imbatível, com um clima dominado por ventos fortes e temperaturas extremamente negativas. - Rússia – Média de -5,4 °C na Sibéria
A vasta Sibéria continua sendo sinônimo de frio extremo, com longos meses de inverno congelante. - Canadá – Média de -4,8 °C nas regiões do norte
A tundra canadense permanece entre as mais geladas, com neve e gelo presentes durante grande parte do ano. - Groenlândia – Média de -3,6 °C
A ilha coberta por uma densa camada de gelo mantém seu posto entre os locais mais frios do mundo. - Mongólia – Média de -0,9 °C
Conhecida por suas estepes geladas, a Mongólia combina altitude e latitude para manter baixas temperaturas o ano inteiro. - Noruega – Média de 1,3 °C, incluindo o arquipélago de Svalbard
O país escandinavo alia belezas naturais ao clima rigoroso do norte. - Cazaquistão – Média de 1,6 °C
As planícies do país continuam marcadas por invernos longos e secos. - Finlândia – Média de 1,9 °C
A terra dos lagos e das auroras boreais vive sob temperaturas baixas mesmo nas estações mais amenas. - Islândia – Média de 2,0 °C
Apesar do nome, o país possui clima mais ameno do que se imagina, mas ainda assim figura entre os mais frios do mundo. - Estados Unidos (Alasca) – Média de 2,1 °C nas zonas do norte
A maior e mais fria região dos EUA completa o ranking com suas paisagens congeladas e natureza selvagem.
Apesar do frio persistente, especialistas alertam: até mesmo nessas regiões, o clima está mudando. Em muitos desses países, o frio tornou-se menos confiável, com invernos que começam mais tarde ou terminam antes do esperado, e nevascas mais imprevisíveis. A constância do clima, antes parte da rotina, está se perdendo — e isso, para os habitantes do extremo frio, pode ser mais preocupante do que o aquecimento em si.