STF gasta mais de R$ 1 milhão com sala restrita no aeroporto de Brasília

STF gasta mais de R$ 1 milhão com sala restrita no aeroporto de Brasília

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Tiago Mascarenhas

Agência Brasil/Divulgação

Publicado em 09/08/2025 às 12:07 / Leia em 2 minutos

Desde o início de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) desembolsou R$ 1,1 milhão para manter o uso de uma área restrita no Aeroporto Internacional de Brasília destinada ao embarque e desembarque de ministros.

O espaço, existente pelo menos desde 2017, permite que autoridades evitem circular pelas áreas comuns do terminal.

O valor pago corresponde à cota da Corte para utilização do local, que também atende ministros de outros tribunais superiores, governadores e outras autoridades.

Segundo notas emitidas pela concessionária Inframérica ao STF, o serviço custou R$ 439,2 mil em 2023, R$ 403 mil em 2024 e já soma R$ 290,3 mil em 2025.

A discussão sobre o uso de salas exclusivas ganhou repercussão após vir a público que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) está reformando uma área própria no aeroporto, com custo estimado de R$ 1,5 milhão para os próximos dois anos.

O valor inclui acompanhamento de funcionários no embarque e desembarque e transporte até as aeronaves, a R$ 144 por deslocamento. O contrato também permite uso para viagens particulares.

Em nota enviado ao jornal Metrópoles, o STF afirmou que o espaço não se trata de uma “sala VIP” tradicional, pois não oferece serviços ou alimentação, sendo utilizado apenas como ponto de passagem.

A Corte argumenta que o embarque por meio dessa área é uma medida de segurança para os ministros e para o público que frequenta o aeroporto. O aluguel, de aproximadamente R$ 35 mil mensais, está disponível no Portal da Transparência.

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