A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de suas redes sociais nesta quinta-feira (7).
Em nova publicação, a representação diplomática ecoou uma declaração do subsecretário de Diplomacia Pública do governo Trump, Darren Beattie, que acusa Moraes de ser o “principal arquiteto da censura” no Brasil.
O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump. Os aliados de Moraes no Judiciário e em outras… https://t.co/mKCsObZASP
— Embaixada EUA Brasil (@EmbaixadaEUA) August 7, 2025
A publicação compartilhou uma mensagem de Beattie que afirma:
“O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump.”
O comentário reacende críticas já feitas em julho, quando a mesma conta oficial da embaixada endossou declarações do ex-presidente Donald Trump, que acusa o Judiciário brasileiro de perseguir Jair Bolsonaro.
Apesar do tom oficial das redes da embaixada, os Estados Unidos estão sem embaixador no Brasil desde janeiro. O governo Trump ainda não indicou um novo nome para a função, que hoje é desempenhada pelo encarregado de negócios Gabriel Escobar.
A Lei Magnitsky citada por Beattie permite que os Estados Unidos apliquem sanções individuais a autoridades estrangeiras acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos. No entanto, não há registro formal de sanção contra Moraes publicada até o momento nos canais oficiais do governo norte-americano.