Área do MAM passa a se chamar Praça Maestro Letieres Leite; saiba detalhes

Área do MAM passa a se chamar Praça Maestro Letieres Leite; saiba detalhes

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto

Lígia Rizério

Publicado em 07/08/2025 às 14:50 / Leia em 3 minutos

A música instrumental baiana terá uma noite de celebração neste sábado (9), com a homenagem ao maestro Letieres Leite durante a primeira Jam no MAM do mês de agosto, no Museu de Arte Moderna da Bahia. O evento marca a mudança oficial do nome da área externa do MAM, que passa a se chamar “Praça Maestro Letieres dos Santos Leite”, conforme estabelece a Lei 14.691/2024, de autoria da deputada Olívia Santana e sancionada pelo governador Jerônimo Rodrigues.

A cerimônia, com apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura e do Ipac, teve início às 17h, seguida da tradicional jam session às 18h, com ingressos já esgotados — todos disponibilizados gratuitamente pela plataforma Ingresse.

A solenidade contou com a presença de nomes marcantes da política e da cultura baiana, como a cantora Daniela Mercury, o senador Jaques Wagner e a deputada federal Lídice da Mata, além da ministra da Cultura, Margareth Menezes.

O ponto alto da noite foi a apresentação especial da Orkestra Rumpilezz, criada por Letieres Leite, com um tributo que revisita arranjos originais e pesquisas musicais do maestro, falecido em 2021, vítima da covid-19. Com 18 músicos no palco, a Rumpilezz levou ao público uma fusão potente entre percussão afro-baiana e jazz contemporâneo, reafirmando a força do legado de Letieres na música instrumental brasileira.

“Nomear o espaço da Jam no MAM de Praça Maestro Letieres Leite é eternizar seu espírito livre, sua musicalidade e sua contribuição para a cena que se formou aqui”, afirmou Guiga Scott, músico da Orkestra.

A Geleia Solar, banda anfitriã da Jam há mais de duas décadas, também se apresentou, dando continuidade à tradição da improvisação com influências do jazz e dos ritmos afro-baianos. Criado a partir do projeto Jazz MAM, em 1993, o evento já reuniu quase 800 mil espectadores e se consolidou como um dos marcos da cena cultural de Salvador.

Além de maestro, compositor e instrumentista, Letieres Leite também foi educador, tendo desenvolvido o método UPB (Universo Percussivo Baiano) e atuado em diversos projetos de formação musical pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). Durante uma década, coordenou cursos, oficinas e programas voltados à qualificação de jovens músicos.

“Letieres Leite está eternizado pelas contribuições à cultura da Bahia. Essa homenagem é uma forma de reforçar como seu nome estará sempre em nossa memória”, destacou o secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro.

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