Voa Brasil vende apenas 1,5% das passagens previstas no primeiro ano

Voa Brasil vende apenas 1,5% das passagens previstas no primeiro ano

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Tiago Mascarenhas

Will Recarey

Publicado em 29/07/2025 às 11:15 / Leia em 2 minutos

O programa Voa Brasil, criado para ampliar o acesso ao transporte aéreo com passagens de até R$ 200, registrou baixa adesão em seu primeiro ano de operação.

Entre julho de 2024 e julho de 2025, foram comercializadas cerca de 45 mil passagens, o equivalente a 1,5% do total de três milhões de bilhetes ofertados.

Destinado a aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que não viajaram de avião nos últimos 12 meses, o programa utiliza assentos ociosos em voos com baixa ocupação. Não há restrição de renda para participar.

Os destinos mais procurados foram São Paulo (12.771 emissões), Rio de Janeiro (3.673) e Recife (3.509). Outras cidades que atraíram beneficiários incluem Fortaleza, Salvador, João Pessoa, Maceió, Belo Horizonte e Natal.

Segundo dados do Ministério de Portos e Aeroportos, Sudeste e Nordeste concentraram a maior parte das reservas, com 43% e 40% respectivamente.

Ao todo, foram utilizados 510 trechos diferentes, com destaque para rotas entre São Paulo e capitais nordestinas, além de conexões de longa distância, como Porto Alegre–Recife e São Paulo–Fernando de Noronha, e rotas curtas como a Ponte Aérea Rio–São Paulo e Salvador–Porto Seguro.

Anunciado em março de 2023 por Márcio França, o Voa Brasil foi implementado sob a gestão de Silvio Costa Filho, que assumiu o ministério em setembro daquele ano e confirmou o lançamento para 2024.

O programa não implica custos para o orçamento federal, sendo resultado de acordos com companhias aéreas para destinar os assentos a preços reduzidos a passageiros que se enquadrem nas regras.

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