Emocionado, Fran relembra último encontro com a mãe Preta Gil: ‘Estava sorrindo’

Emocionado, Fran relembra último encontro com a mãe Preta Gil: ‘Estava sorrindo’

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Gabriel Moura

Elias Dantas / Alô Alô Bahia

Publicado em 25/07/2025 às 14:50 / Leia em 2 minutos

Durante o velório da cantora Preta Gil, realizado nesta sexta-feira (25) no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o músico Francisco Gil, filho único da artista, demonstrou forte comoção. Preta morreu no último dia 20, aos 50 anos, após uma batalha contra o câncer.

Francisco, que acompanhou a mãe durante todo o tratamento, recebeu apoio de amigos próximos e familiares no momento da despedida. Em conversa com o jornal Extra, ele falou sobre o processo de luto e compartilhou detalhes dos instantes finais que viveu ao lado dela.

O cantor relatou que, nos dias que antecederam a morte, fez o possível para suavizar a gravidade da situação e proteger a mãe da percepção de que aquela era uma despedida. Ambos estiveram juntos também durante a viagem aos Estados Unidos, onde Preta se submeteu a um tratamento experimental.

“Ali, nos Estados Unidos, a gente teve a oportunidade de se despedir de um jeito misterioso. Eu tentando fazer com que ela não percebesse que se tratava de uma despedida… Mas a gente já sentindo isso. Nós tínhamos uma ligação durante a vida. Foi sempre assim”, declarou Francisco Gil.

Segundo ele, mesmo nos últimos momentos, a cantora manteve o sorriso e sentia o carinho das pessoas ao redor. Francisco destacou que o afeto recebido pela mãe seguiu sendo uma fonte de força até o fim.

“Nesses últimos momentos, minha mãe estava sorrindo. Ela estava recebendo o acolhimento ali da gente, do amor do público, e isso continuava sendo um motor para ela. Ela sentia”, afirmou.

Ainda em luto, o neto de Gilberto Gil afirmou que, apesar da dor, percebeu que Preta finalmente teve descanso após um longo período de luta pela vida.

“É triste pra caramba. A gente não queria que nada disso tivesse acontecendo, mas a gente teve dois anos de muita luta. Então, existia um sentimento muito genuíno no momento da notícia da morte. Foi como dizer: ‘Ela descansou’. Minha mãe descansou porque lutava para proteger a gente também, para nos poupar de qualquer problema… Era uma sina dela”, disse o músico.

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