Ludmilla retorna a Salvador, neste sábado (12), com o show da turnê “Numanice #3”, que chega à capital baiana para celebrar o sucesso do terceiro volume do projeto de pagode da cantora.
A apresentação, marcada para o WET Salvador, a partir das 16h, promete repetir o êxito das edições anteriores, que arrastaram multidões. Ainda há ingressos disponíveis no Sympla.
Em entrevista exclusiva ao Alô Alô Bahia, Ludmilla falou sobre a conexão que mantém com a cidade e com o público baiano.
“A Bahia sempre foi e sempre vai ser um lugar muito especial pra mim. Na estreia dessa turnê, por exemplo, a gente reuniu mais de 30 mil pessoas, um número que mostra o tamanho do carinho e da energia incrível que o povo baiano sempre me oferece. Essa receptividade única faz com que eu queira estar sempre por aqui! Então, fazia todo sentido incluir Salvador nessa reta final da tour”, contou.
Foto: Divulgação
A relação da artista com o estado vai além dos palcos. Desde que lançou o trio “Fervo da Lud”, ela tem feito do Carnaval de Salvador uma das principais vitrines de sua entrega artística.
A experiência moldou também a forma como ela enxerga o próprio trabalho. “O Carnaval da Bahia é uma escola. O baiano se joga, mas gosta de uma festa bem feita e é exigente. Isso me ensinou muito sobre entrega e cuidado com o público, não só no Carnaval, mas em tudo que eu faço, incluindo o ‘Numanice’”, disse.
Durante a conversa, Ludmilla lembrou ainda de momentos marcantes vividos em Salvador, como o encontro com Beyoncé, em 2022, episódio que considera um divisor de águas na sua vida.
“Salvador foi palco de muitos momentos importantes da minha vida. Além do ‘Numanice’, vários carnavais inesquecíveis e, claro, o encontro com a minha diva Beyoncé, que é, sem dúvidas, um dos momentos mais especiais da minha vida. Já pensei em passar uma temporada maior por aí. Ainda não rolou por conta da correria, mas tenho certeza de que seria delicioso”, revelou.
Ludmilla e Beyoncé durante evento de lançamento do “Renaissance: A Film by Beyoncé” em Salvador — Foto: Divulgação
Com os pés fincados no pagode e os olhos voltados para novas colaborações, Ludmilla também deixou escapar que há muitos nomes com os quais sonha dividir o palco: “Tenho vários sonhos pra realizar, são tantos artistas”.
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Referência de representatividade na música brasileira, a cantora afirma que entendeu desde cedo o peso de sua trajetória: “Sou uma mulher preta, periférica, que enfrentou muitos ‘nãos’, muito preconceito. Desde o começo eu sentia que tinha uma missão maior. Quando assumi meu relacionamento com a Brunna, então, essa missão ficou ainda mais clara. Eu entendi que a minha existência já era uma forma de luta”.
Agora, em um novo momento da vida, Ludmilla se vê ainda mais motivada a seguir sua caminhada. Em maio deste ano, ela e Brunna Gonçalves se tornaram mães de Zuri: “Eu quero que ela cresça num mundo melhor, com mais respeito, com mais liberdade. Então, por ela, vou lutar ainda mais”.
Zuri é a primeira filha de Ludmilla e Brunna Gonçalves — Foto: Reprodução/Instagram
