Corpo de Juliana Marins é sepultado em Niterói após acidente fatal na Indonésia

Corpo de Juliana Marins é sepultado em Niterói após acidente fatal na Indonésia

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Tiago Mascarenhas, com informações do g1

Reprodução/Rafael Nascimento/g1

Publicado em 04/07/2025 às 19:22 / Leia em 2 minutos

Foi sepultado nesta sexta-feira (4), no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, o corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após sofrer uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.

A cerimônia foi marcada por forte comoção e contou com a presença de familiares, amigos, moradores de Niterói e autoridades como a primeira-dama Janja Silva, a ministra Anielle Franco e o prefeito Rodrigo Neves.

Foto: Rafael Nascimento/g1

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A decisão inicial da família era pela cremação, mas, diante da possibilidade de necessidade de novas perícias, optou-se pelo sepultamento.

O pai da jovem, Manoel Marins, explicou ao g1 que, embora a Defensoria Pública tenha conseguido autorização judicial para a cremação, a família preferiu o enterro para viabilizar uma possível exumação futura, caso a Justiça entenda ser necessária.

Foto: Rafael Nascimento/g1

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O acidente ocorreu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok. Juliana sofreu múltiplas fraturas e lesões internas, segundo laudo médico preliminar feito em Bali.

O documento apontou que ela teria resistido por até 20 minutos após o impacto. Na quarta-feira (2), uma nova autópsia foi feita no Brasil a pedido da Defensoria Pública da União. O laudo completo deve ser entregue nos próximos dias.

Durante a cerimônia, o pai e a irmã de Juliana prestaram homenagens. Mariana Marins publicou um vídeo lembrando a trajetória da irmã. Manoel agradeceu o apoio da população e fez críticas à estrutura de segurança do local do acidente.

Foto: Rafael Nascimento/g1

Foto: Rafael Nascimento/g1

Comparou com trilhas feitas na Chapada Diamantina, onde há cordas e apoio de guias nos trechos mais perigosos. Ele elogiou a atuação dos voluntários locais que conseguiram chegar até Juliana quando os agentes da Defesa Civil da Indonésia não conseguiram avançar no resgate.

A possibilidade de uma ação judicial contra as autoridades indonésias está sendo considerada pela família.

Segundo Manoel, há indícios de negligência, descaso e falta de estrutura adequada para atividades de turismo de aventura no país asiático. A decisão sobre o processo depende dos resultados do laudo nacional.

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