Turista da Malásia é resgatado no Monte Rinjani dias após morte de Juliana Marins

Turista da Malásia é resgatado no Monte Rinjani dias após morte de Juliana Marins

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Gabriel Moura

Reprodução

Publicado em 28/06/2025 às 09:49 / Leia em 2 minutos

Um alpinista malaio foi resgatado com vida nesta sexta-feira (27) no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia, poucos dias após a brasileira Juliana Marins morrer no mesmo local. De acordo com o portal Jakarta Globe, o homem, identificado pelas iniciais NAH, escorregou em uma área úmida e rochosa da trilha, próximo ao Lago Segara Anak, a cerca de 200 metros de uma ponte no percurso.

O incidente ocorreu durante a tarde, e o resgate foi acionado rapidamente após relatos compartilhados em grupos de escalada no WhatsApp. Em nota divulgada neste sábado (28), o chefe da Agência do Parque Nacional do Monte Rinjani informou que a evacuação foi conduzida por uma rota alternativa, usada em situações de emergência.

Consciente, o alpinista foi levado ao centro de saúde da comunidade de Senaru, onde passou por avaliação médica. Ele sofreu apenas escoriações leves na cabeça e, após o atendimento, reencontrou seu grupo de viagem. Imagens publicadas em grupos de montanhismo mostram o turista com um curativo na cabeça e visitando cachoeiras na região.

O episódio acontece menos de dez dias após a morte de Juliana Marins, de 26 anos, natural de Niterói (RJ). Ela escorregou durante a subida ao cume do Monte Rinjani no dia 20 de junho. Seu corpo foi encontrado cinco dias depois, a cerca de 600 metros de profundidade. A operação foi dificultada por condições climáticas adversas e pela complexidade do terreno, o que gerou repercussão internacional e críticas sobre a demora no resgate.

No comunicado mais recente, o chefe de segurança do parque destacou a importância de contratar operadoras de turismo credenciadas e guias experientes, ressaltando a necessidade de orientação adequada nos trechos mais perigosos. “Estamos gratos pelo fato de o alpinista estar em segurança e esperamos que não haja mais incidentes como o caso de Juliana Marins”, concluiu.

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