Linn da Quebrada abre o coração sobre uso de substâncias e futuro da carreira: ‘Processo que precisa de cuidado’

Linn da Quebrada abre o coração sobre uso de substâncias e futuro da carreira: ‘Processo que precisa de cuidado’

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Amanda Palma

Reprodução/Instagram

Publicado em 20/06/2025 às 14:55 / Leia em 2 minutos

Após duas internações, a cantora Linn da Quebrada fala sobre sua luta contra o abuso de substâncias, o exercício de aceitar ajuda e o desafio de reaprender a estar consigo.

“É um processo que precisa de cuidado”, afirmou, em entrevista à Glamour. A cantora se prepara para voltar aos palcos e retomar a carreira. “É um momento de retomada. Eu sinto como se eu estivesse vestindo a minha pele novamente, sabe? É um período sensível, delicado, mas também de celebração. De me encarar com respeito e cautela. Tenho retomado minhas apresentações e ocupado novamente o meu espaço nos palcos. Estou reencontrando esse lugar artístico, que é o meu lugar”, disse.

Linn revelou que está preparando um novo álbum e vai se dedicar também a escrever um livro. “Tenho escrito bastante e revisitado os meus diários, que vão virar um livro, a convite da Editora Planeta. Tem sido um momento de me rever internamente de forma intensa. Então, tenho voltado não só a mim neste momento, mas a outras versões minhas também”, contou.

Ela disse ainda que sabe que o processo de recuperação será longo. “É um processo que precisa de cuidado. Acho importante que as pessoas saibam que isso leva tempo. É um corpo que está adoecido. Uma mente adoecida. Agora, eu tenho cuidado de mim e estou aprendendo a me deixar ser cuidada. Não é fácil. Não é fácil tocar nesse assunto, não é fácil se deixar ser cuidada, e também não é fácil cuidar de si. A gente quer ter o controle de tudo – e isso torna o processo mais difícil. Mais uma vez, estou aprendendo a lidar com as vulnerabilidades do meu corpo”, revelou, na entrevista.

Linn também abriu o coração sobre o uso de substâncias. “Eu sinto o quanto o uso de substâncias está ligado a uma espécie de automedicação. De um lugar de querer anestesiar uma sensação de angústia muito grande, sabe? Acho que isso também vem de encontro a esse lugar de ignorar alguns traumas. Vejo, principalmente nesse processo terapêutico, como se para muitas coisas – inclusive sexualmente falando –, eu simplesmente não tivesse olhado. Sabe quando você passa por algo e não olha? Você simplesmente vai, passa por alguns traumas, e eles deixam efeitos”, contou.

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