Entenda as possíveis causas da diabetes do filho de Marília Mendonça e Murilo Huff

Entenda as possíveis causas da diabetes do filho de Marília Mendonça e Murilo Huff

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Gabriel Moura

Divulgação

Publicado em 09/06/2025 às 18:15 / Leia em 3 minutos

Uma imagem recente de Léo Dias Mendonça Huff, de 5 anos, usando um sensor de glicose causou grande comoção nas redes sociais. Filho da cantora Marília Mendonça (1995–2021) e do cantor Murilo Huff, Léo recebeu o diagnóstico de diabetes tipo 1 cerca de três meses após a morte da mãe, vítima de um acidente aéreo em 2021.

Desde então, o menino segue uma rotina rigorosa de cuidados, com foco em uma alimentação equilibrada e monitoramento constante dos níveis de glicose no sangue.

Em entrevista à revista Caras, a nutricionista Bruna Yamada explicou que se trata de uma condição autoimune. “Ou seja, o corpo passa a atacar as células do pâncreas que produzem insulina — o hormônio responsável por regular os níveis de açúcar no sangue”, afirmou.

A profissional destaca que não há uma causa única para o desenvolvimento do diabetes tipo 1, mas existem fatores que podem contribuir para o surgimento da doença. “Ainda não existe uma única causa conhecida, mas há alguns fatores que podem contribuir: genética, infecções virais, alterações imunológicas e, em alguns casos, traumas emocionais muito intensos. É claro que não dá para afirmar com certeza o que levou ao diagnóstico no caso do Léo, mas não podemos ignorar o contexto. A perda da mãe, Marília, foi uma situação extremamente dolorosa e que certamente deixou marcas profundas”, disse.

Segundo Yamada, o estresse emocional pode ter papel importante em quadros como esse. “O luto e o estresse emocional intenso podem agir como gatilhos em organismos mais suscetíveis — especialmente em crianças pequenas, que ainda estão desenvolvendo seus sistemas imunológicos e emocionais. Apesar de ser uma condição que exige atenção diária, o diabetes tipo 1 pode ser perfeitamente controlado com insulina, alimentação equilibrada, acompanhamento médico e nutricional além do apoio emocional.”

Ela também esclarece que o diagnóstico da doença em crianças pequenas é relativamente comum. “O diabetes tipo 1 pode surgir em qualquer fase da vida, mas existem duas faixas etárias em que ele é mais frequentemente identificado: entre 4 e 7 anos — como é o caso do Léo — e entre 10 e 14 anos, que coincide com o início da puberdade”, explicou.

Essas faixas etárias são consideradas períodos de maior vulnerabilidade. “Esses dois períodos são considerados ‘janelas críticas’ porque o sistema imunológico está passando por várias adaptações e, em algumas crianças com predisposição genética, esse desequilíbrio pode favorecer o desenvolvimento de doenças autoimunes como o diabetes tipo 1. Ou seja: embora o diagnóstico aos 5 anos comova por ser uma idade muito precoce, não é raro. E o mais importante é que, quanto antes for feito o diagnóstico, melhor é o controle da condição e menor o risco de complicações a curto e longo prazo”, concluiu.

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