Brasil é certificado pela OMSA como país livre de febre aftosa sem vacinação

Brasil é certificado pela OMSA como país livre de febre aftosa sem vacinação

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto

Reprodução/Lorrany Martins Pereira de Morais

Publicado em 29/05/2025 às 20:20 / Leia em 2 minutos

O Brasil recebeu nesta quinta-feira (29) o reconhecimento oficial da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como país livre de febre aftosa sem vacinação. A chancela foi anunciada durante a 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da OMSA, realizada em Paris.

A medida representa um marco histórico para o agronegócio brasileiro, consolidando um esforço de mais de uma década para a retirada gradual da vacina. Em maio de 2023, o governo federal já havia reconhecido internamente esse novo status sanitário.

Estiveram presentes à cerimônia na capital francesa o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins; a senadora e vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Tereza Cristina; e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Mato Grosso do Sul (Famasul), Marcelo Bertoni.

Em nota, a CNA destacou que o reconhecimento da OMSA reforça o compromisso dos produtores rurais com a sanidade do rebanho brasileiro e a qualidade dos produtos exportados. “É fruto de um esforço conjunto entre Estado e setor privado, conduzido com base no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA)”, avaliou a entidade.

Durante os cerca de dez anos de execução do plano, estudos soroepidemiológicos realizados em diversos estados demonstraram a não circulação do vírus da febre aftosa no país, permitindo uma transição segura para a nova fase sem imunização.

A febre aftosa é considerada uma das doenças mais temidas pela pecuária mundial devido ao seu alto poder de contágio e aos prejuízos econômicos causados por surtos. No Brasil, a luta contra a doença começou oficialmente em 1950 e passou por diversas fases até a criação do PNEFA, em 2017. A meta é consolidar a erradicação completa da doença até 2026.

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