O Museu de Arte da Bahia, localizado no Corredor da Vitória, em Salvador, inaugura duas exposições nesta semana. A instituição, que é administrada pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, reforça com as mostras o seu compromisso como espaço de memória, reflexão e diálogo entre diferentes linguagens artísticas, atravessadas por temas como espiritualidade, saúde, território e identidade.
Com curadoria de Alejandra Muñoz, Ana Paula Albuquerque, Isabel Gouvêa, Junia Mortimer e Mauro Trindade, a exposição ‘Olhares e Territórios’ será inaugurada nesta quarta-feira (28), às 18h. A mostra integra a programação do 4º Colóquio de Fotografia da Bahia e reúne obras de 30 fotógrafos e fotógrafas de diferentes regiões do Brasil, selecionados por meio de convocatória pública. Os trabalhos apresentam múltiplas abordagens sobre a relação entre imagem e território, transitando entre paisagens tradicionais e questões contemporâneas, como desastres ambientais, disputas simbólicas, representatividade e os rumos políticos do Sul Global. A exposição permanece em cartaz até o dia 29 de junho.
Já na sexta-feira (30), às 17h, é a vez da exposição ‘Biografias Transfiguradas’, que homenageia o legado de D. Luigi Maria Verzé, sacerdote e médico italiano que fundou o Monte Tabor – Centro Ítalo-Brasileiro de Promoção Sanitária. A mostra apresenta a trajetória de D. Luigi entrelaçada à obra artística do também médico e artista Tripoli Gaudenzi, numa celebração da arte, da medicina e da espiritualidade como caminhos de transformação humana.
Na mesma ocasião, será apresentada a biografia oficial de D. Luigi, que reafirma seu papel como figura fundamental na promoção do cuidado integral à saúde, especialmente entre populações vulneráveis. A exposição estará aberta à visitação até o dia 22 de junho.