O Palacete Tira-Chapéu, na Rua Chile, no Centro Histórico da capital baiana, sedia o Fórum de Sustentabilidade de Salvador 2025. O evento foi aberto, na segunda-feira (26), e segue até quarta (28), em uma iniciativa da Elysium Sociedade Cultural e do Ministério da Cultura, com o apoio da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA). Ele reúne autoridades, lideranças empresariais, representantes de entidades culturais, especialistas e membros da sociedade civil.
A cerimônia de abertura contou com a participação do titular da Setur-BA, Maurício Bacelar, que esteve entre os debatedores do painel “Centro Histórico Sustentável”. Foram discutidos temas como a revitalização do sítio colonial da cidade, com foco no uso misto de edificações, promoção do turismo sustentável e preservação da memória urbana.
“ O Governo do Estado tem uma olhar especial e permanente para o Centro Antigo de Salvador, com obras estruturantes, como a requalificação das ruas Chile e Direita de Santo Antônio, recuperação e pintura de fachadas de casarões e implantação de estacionamento, e ações nas áreas de segurança e inclusão social. Na nossa pasta, temos atraído investimentos privados sustentáveis, para a implantação de equipamentos turísticos na região, e promovemos eventos culturais no Pelourinho, visando a geração de mais emprego e renda nessa parte da cidade, onde a Setur-BA mantém a maior unidade do Posto de Atendimento ao Turista (SAT)”, ressaltou o secretário Bacelar.
“ A presença da Setur-BA no fórum mostra a sensibilidade do governo baiano em compreender o turismo não apenas como atrativo para visitantes, mas também como uma política que beneficia quem vive nas cidades históricas”, completou o diretor da Elysium Sociedade Cultural, Robson Almeida.
Para o superintendente estadual do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Hermano Fabrício Guanais, que também participou do painel, “ a sustentabilidade nos leva a refletir sobre esse território e suas reais necessidades, para que ele seja preservado e restaurado. Isso passa, necessariamente, pela ocupação dos imóveis. É fundamental que as pessoas voltem a viver e reocupar essa região. Os turistas chegam buscando mais que belas paisagens, querem vivenciar a história do lugar”.