A influenciadora Anna Grace Phelan morreu aos 19 anos em decorrência de um câncer cerebral em estágio terminal. O anúncio foi feito no sábado (24) pela família da norte-americana, que deixou uma mensagem na conta dela no TikTok.
Anna Grace foi diagnosticada em setembro do ano passado com glioblastoma, um tumor agressivo e incurável, e mostrava sua rotina de cuidados nas redes sociais.
O glioblastoma é um tipo de câncer que surge com o crescimento de células no cérebro ou na medula espinhal. Esse tipo de tumor pode ocorrer em qualquer idade, apesar de ser mais comum em adultos mais velhos.
Os sintomas do glioblastoma incluem dor de cabeça, principalmente pela manhã, náuseas e vômitos, confusão ou dificuldade para compreensão de informações, perda de memória, mudanças de comportamento, irritabilidade, alterações na visão, dificuldade de fala, fraqueza muscular, problemas de equilíbrio ou coordenação e convulsões.
De acordo com a Mayo Clinic, organização sem fins lucrativos da área de serviços médicos e de pesquisas médico-hospitalares dos Estados Unidos, a causa do glioblastoma ainda não é conhecida, mas entre os fatores de risco estão o envelhecimento, exposição à radiação e síndromes hereditárias.
Como é feito o diagnóstico e o tratamento?
O glioblastoma pode ser detectado por meio de exame neurológico, que verifica a visão, a audição, a coordenação, a força e os reflexos, e por exames de imagem, como a ressonância magnética, a tomografia computadorizada e o PET-scan. A biópsia também pode ser feita para determinar se as células da amostra de tecido cerebral são cancerígenas e se são células de glioblastoma.
Não existe cura para o glioblastoma e, por isso, o tratamento visa desacelerar o crescimento do câncer e reduzir os sintomas. Nesse sentido, podem ser feitas a radioterapia e a quimioterapia como tratamento inicial. A cirurgia para remoção do tumor também é uma opção de tratamento, a depender do caso.
Outras alternativas incluem a terapia de tumores com campos elétricos (TTF), que utiliza energia elétrica para danificar as células do glioblastoma; a terapia-alvo, feita com medicamentos que atacam substâncias químicas específicas nas células tumorais; e cuidados paliativos.
As informações são da CNN.