Cauã Reymond lembra perrengues em início de carreira: ‘Varria o chão e limpava banheiros’

Cauã Reymond lembra perrengues em início de carreira: ‘Varria o chão e limpava banheiros’

Redação Alô Alô Bahia

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Reprodução/TV Globo

Publicado em 25/05/2025 às 10:15 / Leia em 3 minutos

Com um currículo de galã em várias novelas da TV Globo, o ator Cauã Reymond teve um início de carreira na atuação difícil. Ele contou com o apoio dos pais e de uma professora para investir nas artes cênicas.

Durante participação no Altas Horas desse sábado (24), Cauã relembrou que tudo começou quando ele trabalhava como modelo em Nova York. “Minha mãe era astróloga, ela já virou estrelinha, mas ela falava que no meu mapa eu ia ser ator. E o meu pai, que me deu um toque, falou: ‘cara, por que você não tenta ser ator?’ Eu morava em Nova York, estava terminando esse momento, assim, como modelo. Tive uma crise de espinha, tinha muitas espinhas internas, aquela espinha que dói. Parei de trabalhar como modelo… Aí, fui numa escola de atuação, e a minha booker, que é a pessoa que vende os modelos, chegou pra mim e falou assim, foi um pouco cruel, ela falou que já tinha mandado os modelos mais importantes do mundo para essa escola, e que a professora não gostava de ninguém”, disse.

No entanto, ao chegar na escola, ele foi bem recebido e foi incentivado a continuar. Sem trabalho fixo, começou a trabalhar com limpeza. “Cheguei lá, ela me adorou, eu nem sabia o que era atuar direito. Fui lá, decorei um pequeno monólogo, não falava inglês direito também, e ela me perguntou: ‘você volta amanhã’. […] Voltei no dia seguinte e ela me perguntou a mesma coisa. Falei: ‘não volto, porque acabou meu dinheiro’. E ela falou: ‘te dou uma bolsa de estudos’. Eu falei: ‘cara, mas eu não tenho onde morar’. Ela: ‘te dou um emprego’. Eu estudava de manhã, chegava mais cedo varria o chão e limpava banheiros. Fazia aula com os alunos, eles iam embora, eu limpava tudo, varria e tal, ia na rua comprava coisa“, revelou.

Além disso, Cauã também dava aulas de jiu-jitsi. “À noite, comecei a dar aula de jiu-jitsu… Fazia um trocadinho a mais. Morava num quarto de cachorro. Morei dois anos em Nova York, ganhando só 20 dólares por dia, escolhendo qual refeição ia poder comer. E vou te falar, foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Eu tinha que escolher se eu ia almoçar ou se eu ia jantar um prato de comida. Senão era uma frutinha, uma outra coisinha mais barata.”

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