Com retorno da principal honraria cultural do país, Lula entrega 126 medalhas a artistas, intelectuais e instituições

Com retorno da principal honraria cultural do país, Lula entrega 126 medalhas a artistas, intelectuais e instituições

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Tiago Mascarenhas

Ricardo Stuckert

Publicado em 20/05/2025 às 22:02 / Leia em 2 minutos

Após quatro anos suspensa, a Ordem do Mérito Cultural voltou a ser entregue pelo governo federal, nesta terça-feira (20), durante cerimônia no Palácio Gustavo Capanema, no centro do Rio de Janeiro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu 126 medalhas a artistas, intelectuais e instituições, incluindo homenagens póstumas e o relançamento de selos comemorativos dos 40 anos do Ministério da Cultura.

Foto: Ricardo Stuckert

Foto: Ricardo Stuckert

Entre os agraciados estão nomes como a atriz Fernanda Torres, o escritor Marcelo Rubens Paiva e o cineasta Walter Salles, todos envolvidos com o filme “Ainda Estou Aqui”, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Também receberam a honraria a apresentadora Xuxa Meneghel, o cantor e ex-ministro Gilberto Gil e sua esposa, Flora Gil. A cantora Marília Mendonça e o humorista Paulo Gustavo foram homenageados in memoriam. A primeira-dama Janja Lula da Silva, socióloga e entusiasta da cultura, recebeu o grau mais alto da condecoração, o de Grã-Cruz.

Foto: Ricardo Stuckert

Foto: Ricardo Stuckert

Foto: Ricardo Stuckert

Foto: Ricardo Stuckert

Foto: Ricardo Stuckert

Foto: Ricardo Stuckert

Criada em 1995, a Ordem do Mérito Cultural reconhece contribuições relevantes à cultura brasileira e estava suspensa desde 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro.

A condecoração tem três níveis: Cavaleiro, Comendador e Grã-Cruz. O governo federal, no entanto, não divulgou os critérios específicos usados na escolha dos homenageados desta edição.

Durante a cerimônia, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e o presidente dos Correios, Fabiano dos Santos, apresentaram novos selos postais em homenagem ao Ministério da Cultura, criado em 1985 no governo Sarney. Um dos selos homenageia a família de Marcelo Rubens Paiva, filho do ex-deputado Rubens Paiva, desaparecido e morto durante a ditadura militar.

Além das medalhas, o evento também marcou a reinauguração do Palácio Capanema, prédio modernista projetado por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, fechado há uma década e restaurado com recursos de R$ 84 milhões do Novo PAC.

O edifício passou por obras de modernização interna e recuperação de jardins e mobiliário, sob coordenação do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

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