Janja é condecorada com a mais alta honraria da cultura brasileira

Janja é condecorada com a mais alta honraria da cultura brasileira

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto

Reprodução/Redes sociais

Publicado em 20/05/2025 às 18:53 / Leia em 2 minutos

A primeira-dama do Brasil, Janja da Silva, recebe, nesta terça-feira (20), a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Cultural, a maior condecoração concedida pelo governo federal a personalidades que se destacam na promoção da cultura brasileira.

A entrega será feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado da ministra da Cultura, Margareth Menezes.

O evento, que marca o retorno da condecoração após cinco anos de interrupção, acontece no recém-restaurado Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro

Janja foi agraciada com a mais alta categoria da ordem — a Grã-Cruz — por sua atuação como socióloga e sua contribuição às causas sociais, com ênfase na defesa dos direitos das mulheres, no combate à fome e na valorização da cultura e da participação popular. A escolha, segundo o Ministério da Cultura, busca refletir a diversidade regional e linguística do Brasil e reconhecer “aqueles que constroem nossa cultura com dedicação e talento”.

A honraria foi concedida a outras 111 pessoas e 14 instituições. Entre os nomes destacados estão a atriz Fernanda Torres, o cineasta Walter Salles e músicos como Milton Nascimento, Alceu Valença, Chitãozinho & Xororó. Também serão homenageados, in memoriam, artistas como Paulo Gustavo, Marília Mendonça, Beth Carvalho e Aldir Blanc.

E a Bahia esteve bem representada na premiação. Foram reconhecidos o cantor, compositor e pesquisador musical Matheus Aleluia, nascido em Cachoeira, no Recôncavo Baiano; Othon Bastos, ator natural de Tucano; o músico Armandinho Macêdo; o artista visual Clóvis Júnior; o ator escritor e diretor Lázaro Ramos; e o cantor, compositor e dramaturgo Elomar.

Esta será a primeira edição da Ordem do Mérito Cultural desde 2019. A premiação havia sido suspensa durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro e retorna agora como parte das comemorações pelos 40 anos do Ministério da Cultura.

Segundo Margareth Menezes, a retomada do reconhecimento público aos agentes culturais é simbólica: “A cultura brasileira resiste e floresce. Valorizar nossos artistas é valorizar o Brasil”.

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