“Ela é minha fortaleza, tudo na minha vida”, vibra Graciele Lacerda ao falar da filha Clara, de 4 meses. A esposa de Zezé Di Camargo realizou o desejo da maternidade e comemora o primeiro Dia das Mães ao lado da bebê. Gra passou cinco anos em busca do seu maior sonho e, esse ano, o domingo (11) tem um sabor mais do que especial. As informações são do gshow.
“O Dia das Mães tem um significado muito lindo diante de tudo que passei. Aprendi nesses cinco anos tentando engravidar. Sei que tudo tem um propósito, me fortaleceu como mulher, hoje sou entregue a ela [Clara].”
Foram inúmeras coletas de óvulos, muitos embriões descartados por não amadureceram o suficiente e seis fertilizações in vitro que não foram adiante. Hoje, aos 44 anos, ela se emociona ao relembrar todo o processo.
“Não dividi minhas dores, não tive coragem de mostrar meu caminho para outras pessoas, me fechei até para quem era próximo. Ninguém sabia das angústias e tristezas. Quando fiz seis tentativas e na sexta fiquei grávida, mas não foi adiante, não aguentava mais, estava mal psicologicamente e fisicamente. Não acreditava em mais nada, comecei a questionar se era para eu ser mãe, se estava insistindo em uma coisa que não era para mim. O Zezé me pegou no chão do closet chorando, foi um momento desesperador”, detalha Graciele ao gshow.
Em novembro de 2022, Graciele parou as tentativas e foi se cuidar. A princípio, tinha pensado em esperar um ano, mas foram quase dois.
“Não tinha coragem de desistir, mas dei uma pausa para me reestabelecer para fazer uma nova tentativa. Fiquei um ano, não tinha vontade de voltar a fazer, empurrei o ano de 2023 todo. Mas não tava com cabeça ainda e só quando veio 2024, que falei com meu médico: ‘vamos tentar?’. Tinha três embriões e coloquei um, na primeira engravidei, veio a Clara. Foi uma bênção na minha vida, entendi que naquele momento estava preparada, passei por muitas coisas que me fizeram amadurecer.”
Mãe de dois?
Sobre aumentar a família, Graciele confessa que não tomou uma decisão. Ela conta que fica com receio do risco da gravidez após os 45 anos, principalmente por ter tido pré-eclâmpsia no fim da gestação.
“A gente tem dois embriões e dá uma angústia que tem dois filhos, mas não sei se vai vingar ou não. Posso tentar, mas, ao mesmo tempo, fico receosa por causa da minha idade, já vou fazer 45 anos e queria esperar a Clara ter um ano. Tive pré-eclâmpsia no final da gestação mesmo me cuidando. Tudo isso me causa insegurança e medo, vamos ver. Vou deixar nas mãos de Deus”, afirma.