Desemprego no Brasil atinge 7% no 1º trimestre de 2025, menor taxa para o período desde 2012

Desemprego no Brasil atinge 7% no 1º trimestre de 2025, menor taxa para o período desde 2012

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto, com informações do g1

Reprodução/Geraldo Bubniak/AEN

Publicado em 30/04/2025 às 10:27 / Leia em 3 minutos

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 7% no primeiro trimestre de 2025, conforme divulgado nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar do aumento em relação ao trimestre anterior (6,2%), esse é o menor índice registrado para o período desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), iniciada em 2012 .​

Em números absolutos, o país contabilizou 7,7 milhões de pessoas desocupadas, representando um crescimento de 13,1% (ou mais 891 mil pessoas) frente ao trimestre anterior, mas uma redução de 10,5% (menos 909 mil pessoas) em comparação com o mesmo período de 2024 .​

A população ocupada totalizou 102,5 milhões, uma queda de 1,3% (menos 1,3 milhão de pessoas) no trimestre e um aumento de 2,3% (mais 2,3 milhões de pessoas) em relação ao ano anterior.

O nível de ocupação, que representa o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi de 57,8% .​

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 7%
  • População desocupada: 7,7 milhões de pessoas
  • População ocupada: 102,5 milhões
  • População fora da força de trabalho: 67 milhões
  • População desalentada: 3,2 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 39,4 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,4 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,9 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,7 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,9 milhões
  • Taxa de informalidade: 38%

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores chegou a R$ 3.410, estabelecendo um novo recorde na série histórica. Esse valor representa um crescimento de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 4% na comparação anual .​

A massa de rendimento real habitual, que soma os rendimentos de todos os trabalhadores, foi estimada em R$ 345 bilhões, mantendo estabilidade no trimestre e registrando um crescimento de 6,6% (mais R$ 21,2 bilhões) em relação ao mesmo período do ano anterior .​

No setor privado, o número de empregados com carteira assinada manteve-se estável no trimestre, totalizando 39,4 milhões, e apresentou um crescimento de 3,9% (mais 1,5 milhão de pessoas) na comparação anual. Já os empregados sem carteira assinada somaram 13,5 milhões, com uma queda de 5,3% (menos 751 mil pessoas) no trimestre e estabilidade no ano .​

A taxa de informalidade ficou em 38% da população ocupada, equivalente a 38,9 milhões de trabalhadores. Esse percentual representa uma leve redução em relação ao trimestre anterior (38,6%) e estabilidade na comparação anual .​

No setor público, o número de empregados foi de 12,5 milhões, registrando uma queda de 2,3% (menos 289 mil pessoas) no trimestre e um aumento de 3,7% (mais 444 mil pessoas) em relação ao mesmo período do ano anterior .​

Os trabalhadores por conta própria totalizaram 25,9 milhões, mantendo-se estáveis no trimestre e apresentando um crescimento de 2% (mais 496 mil pessoas) na comparação anual .​

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