Canonização de Irmã Dulce foi um dos momentos mais marcantes do papado de Francisco

Canonização de Irmã Dulce foi um dos momentos mais marcantes do papado de Francisco

Redação Alô Alô Bahia

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Correio*

Vaticano/Divulgação

Publicado em 21/04/2025 às 10:35 / Leia em 3 minutos

Em 12 anos de papado, o Papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira (21) aos 88 anos, deixou uma forte ligação com o Brasil – embora tenha nascido na Argentina.

A primeira viagem internacional como pontífice, por exemplo, foi ao Rio de Janeiro, na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013. Mas o melhor: Francisco canonizou a freira baiana Irmã Dulce, a primeira santa brasileira da história.

Papa Francisco recebeu Maria Rita Lopes Pontes, Ana Maria e Paolo Vilotta, família de Dulce, antes da cerimônia – Foto: Divulgação/Vaticano

Papa Francisco recebeu Maria Rita Lopes Pontes, Ana Maria e Paolo Vilotta, família de Dulce, antes da cerimônia – Foto: Divulgação/Vaticano

Era manhã de domingo, no dia 13 de outubro de 2019, quando o papa Francisco declarou oficial a canonização Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, que passou a ser conhecida como Santa Dulce dos Pobres.

A celebração litúrgica com o rito da canonização reuniu cerca de 50 mil pessoas na Praça São Pedro, segundo o Vaticano. Com o “Anjo bom da Bahia”, foram canonizados também João Henrique Newman, Josefina Vannini, Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, e Margarida Bays.

A cerimônia teve início com o rito da canonização. O cardeal Angelo Becciu, prefeito da Congregação das Causas dos Santos, apresentou brevemente a biografia de cada um deles, que foram então declarados santos. Seguiu a ladainha dos santos e o pontífice leu a fórmula de canonização.

“Em honra da Santíssima Trindade, pela exaltação da fé católica e para incremento da vida cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e Nossa, depois de refletir por muito tempo, ter invocado a ajuda divina e ouvido a opinião de irmãos bispos, declaramos e definimos santos os beatos John Henry Newman, Giuseppina Vannini, Maria Thresia Chiramel Mankidiyan, Dulce Lopes Pontes (Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes) e Marguerite Bays, e os inscrevemos no registro dos santos, estabelecendo que em toda a Igreja eles sejam devotamente honrados entre os santos”, afirmou o papa, no momento solene.

Durante a homilia, o papa Francisco ressaltou a importância de agradecer e da vida religiosa. “Nós, que temos fé, vivemos os dias como um peso a suportar ou como um louvor a oferecer? Ficamos centrados em nós mesmos à espera de pedir a próxima graça, ou encontramos a nossa alegria em dar graças? Agradecer não é questão de cortesia, de etiqueta, mas questão de fé”, disse.

“O motivo pelo qual agradecer hoje são os novos Santos, que caminharam na fé e agora invocamos como intercessores. Três deles, disse o Papa, são freiras, como Irmã Dulce, e mostraram que a vida religiosa é um caminho de amor nas periferias existenciais do mundo”, concluiu Francisco.

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