J.K. Rowling comemora decisão da Suprema Corte do Reino Unido contra mulheres trans: ‘Orgulhosa’

J.K. Rowling comemora decisão da Suprema Corte do Reino Unido contra mulheres trans: ‘Orgulhosa’

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto

Reprodução/Redes sociais

Publicado em 17/04/2025 às 17:17 / Leia em 2 minutos

A escritora J.K. Rowling, autora da série Harry Potter, comemorou nesta quarta-feira (17) a decisão da Suprema Corte do Reino Unido que define que o reconhecimento legal de “mulher” se refere exclusivamente ao sexo biológico. Conhecida por suas declarações controversas envolvendo questões de gênero e feminismo radical, Rowling se manifestou nas redes sociais logo após o anúncio da decisão.

A Suprema Corte britânica julgou que, segundo a Lei da Igualdade de 2010, os termos “mulher” e “sexo” dizem respeito apenas ao sexo biológico, e não à identidade de gênero adquirida. A decisão, unânime entre os magistrados, foi interpretada como um marco jurídico no país.

Em sua publicação, Rowling elogiou o grupo ativista For Women Scotland, que moveu a ação judicial. “Foram necessárias três mulheres escocesas extraordinárias e tenazes, com um exército por trás delas, para que este caso fosse ouvido pela Suprema Corte. Estou muito orgulhosa de conhecer vocês”, escreveu a autora.

Ao ser criticada por supostamente apoiar a perda de direitos das pessoas trans, Rowling respondeu: “Pessoas trans não perderam nenhum direito hoje. Embora eu não duvide que algumas (não todas) ficarão furiosas porque a Suprema Corte manteve os direitos das mulheres baseados no sexo.”

A decisão da Corte causou reações opostas no Reino Unido. Enquanto ativistas do For Women Scotland celebraram, grupos de defesa dos direitos LGBTQIA+ expressaram preocupação sobre os possíveis impactos para a população trans em áreas como acesso a abrigos, programas de proteção e outros serviços destinados a mulheres.

Durante o julgamento, o vice-presidente da Suprema Corte, Lord Hodge, ressaltou que a decisão não deveria ser vista como uma vitória de um grupo sobre outro e afirmou que as pessoas trans continuam amparadas por proteções legais garantidas contra discriminação e assédio.

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