Crise de Fabiana Justus pode gerar sequela permanente, explica médico

Crise de Fabiana Justus pode gerar sequela permanente, explica médico

Redação Alô Alô Bahia

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Reprodução

Publicado em 16/04/2025 às 16:03 / Leia em 2 minutos

A influenciadora Fabiana Justus, de 38 anos, compartilhou com seus seguidores que sofreu uma crise de tontura no último sábado (12), enquanto realizava um treino de musculação. O episódio causou preocupação entre fãs e levantou discussões sobre os riscos e implicações desse tipo de quadro.

Em entrevista à revista Brasil, o neurologista Saulo Nader explicou que situações como a vivida por Fabiana podem causar grande desconforto emocional, além de riscos físicos. “É uma sensação intensa de descontrole. A pessoa pode pensar que está diante de algo muito grave, o que pode levar à ansiedade e até crises de pânico”, explicou o especialista.

Além da sensação momentânea de vertigem, há outras complicações possíveis. Segundo o médico, a perda de equilíbrio pode resultar em quedas e, em casos mais graves, deixar sequelas permanentes. “Algumas pessoas não recuperam totalmente o equilíbrio logo após uma crise forte, o que pode impactar diretamente a qualidade de vida.”

Saulo Nader também destacou que há tratamentos físicos e medicamentosos eficazes para restaurar o equilíbrio, e que a recuperação pode ocorrer em poucos dias ou semanas. Em relação ao risco de queda, ele recomenda medidas de segurança imediatas, como sentar ou deitar, evitar alimentos ou bebidas e procurar apoio com as mãos.

Para auxiliar pacientes em situações semelhantes, o neurologista criou um acróstico com a palavra TONTURA, oferecendo orientações básicas:

  • Tenha calma
  • Oriente-se
  • Não fique em pé
  • Tranque a boca
  • Una forças
  • Remédio (com indicação médica)
  • Aguarde

Por fim, o médico faz um alerta sobre o uso genérico do termo “labirintite”. Segundo ele, a palavra é frequentemente utilizada de forma imprecisa. “Tontura pode ser sintoma de diversas condições diferentes. É fundamental buscar um diagnóstico correto para iniciar o tratamento adequado. A boa notícia é que, na maioria dos casos, essas doenças têm tratamento”, concluiu.

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