Autor de ‘Game of Thrones’ posa com lobo-terrível recriado por startup dos EUA

Autor de ‘Game of Thrones’ posa com lobo-terrível recriado por startup dos EUA

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto

Divulgação/ Colossal Laboratories and Biosciences

Publicado em 11/04/2025 às 18:58 / Leia em 2 minutos

O escritor George R. R. Martin, criador da saga Game of Thrones, surpreendeu os fãs ao publicar uma imagem ao lado de um suposto lobo-terrível recriado em laboratório, espécie extinta há mais de 12 mil anos. A cena foi compartilhada no blog pessoal do autor, que é um dos investidores da Colossal Biosciences, empresa norte-americana que anunciou a “desextinção” do animal.

“Conheci todos eles em fevereiro. E conheci Rômulo e Remo também”, escreveu o autor. O terceiro lobo recebeu o nome de Khaleesi, em referência à personagem de sua obra.

A Colossal afirma ter recriado três espécimes com base em engenharia genética, utilizando traços do lobo-terrível (Canis dirus), um predador da Era do Gelo que inspirou elementos da cultura pop — incluindo a icônica representação na série Game of Thrones, onde os filhotes da espécie são encontrados e criados pelos membros da Casa Stark.

De Westeros para o laboratório

No universo de Game of Thrones, o lobo-terrível é símbolo do Norte e protetor dos Stark, aparecendo como criatura rara e poderosa. Agora, fora da ficção, a proposta da Colossal é usar biotecnologia avançada para trazer de volta espécies extintas — o que tem gerado entusiasmo e controvérsia.

Apesar do apelo midiático, cientistas contestam a ideia de que os animais recriados sejam, de fato, lobos-terríveis. Para especialistas, trata-se de um lobo-cinzento geneticamente modificado com traços semelhantes ao ancestral extinto.

O paleoecologista Nic Rawlence, da Universidade de Otago, criticou o anúncio nas redes sociais: “Este não é um lobo-terrível. É um lobo-cinzento com características de lobo-terrível, um híbrido.”

Lobo-terrível na cultura pop

Além de Game of Thrones, o lobo-terrível já apareceu em diversas obras da cultura pop, como na música “Dire Wolf”, da banda Grateful Dead, no RPG Dungeons & Dragons e no game ARK: Survival Evolved.

A iniciativa da Colossal também reacende o debate sobre os limites éticos e científicos da biotecnologia, especialmente quando envolve o retorno de espécies extintas.

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