Cissa Guimarães vive um momento especial em sua carreira. A apresentadora acaba de completar um ano à frente do “Sem censura”, na TV Brasil, e estreou na quarta temporada de “A divisão”, no Globoplay.
— Amei fazer “A divisão” porque acho a personagem incrível, inspirada na juíza Patrícia Acioli, que foi assassinada. Ela tem várias camadas e está muito distante da Cissa que as pessoas conhecem — comenta a atriz.
Sobre o “Sem censura”, Cissa diz que assumir o programa foi uma surpresa inesperada nesta altura da vida:
— Nunca imaginei que aos 60 e tantos anos fosse “parir” novamente. E, de repente, nasceu uma criança linda, que agora completa um ano, robusta, alegre, feliz e cheia de prêmios. Cuido do programa como se cuida de um filho. No início, fiquei assustada, mas não hesitei em aceitar. Tenho muito cuidado ao trazer informações confiáveis para o público, especialmente porque estou em uma TV pública, que considero de extrema importância. É também uma grande responsabilidade, já que o “Sem censura” é um programa de prestígio, que ficou apagado em tempos sombrios que vivemos no país.
A temporada deste ano, que estreia no dia 7 de abril, pode ter edições especiais em outras cidades, como aconteceu com a edição em Salvador:
— Estou aproveitando este recesso para descansar em um spa e me preparar. Pretendemos viajar para outras cidades, mas, como se trata de uma TV pública, dependemos de parcerias com afiliadas, já que não temos verba própria para realizar tudo o que queremos.
Além do programa, Cissa se prepara para gravar a segunda temporada de “Amor da minha vida”, série do Disney+ em que interpreta a mãe da personagem de Bruna Marquezine:
— É uma série de sucesso e vai continuar. Já estamos animados para a próxima etapa. E, no ano que vem, também comemoraremos 15 anos de “Doidas e santas”. Ano passado fiz uma das maiores turnês com o espetáculo, viajando pelo Brasil e lotando teatros por onde passamos.
O ano de 2025 marca também os 15 anos da morte de seu filho Rafael Mascarenhas. A apresentadora fala sobre a dor da perda:
— É eterna. É como uma amputação. Meu coração é aleijado. Os responsáveis estão livres, e acho a justiça absurda, mas respeito. É o que é. Essa dor nunca vai embora, e eu não quero que vá. Não gosto quando dizem que sou um exemplo de superação. Eu não sou. Não vou superar, nem pretendo. É uma dor diária, mas procuro cuidar dela para conseguir conviver e sobreviver a ela.
Recentemente, Cissa virou notícia por seu romance com Denny Denan, cantor da Timbalada. Ela conta que a distância geográfica entre eles acaba atrapalhando um pouco o relacionamento:
— Moramos em cidades diferentes, o que torna tudo mais difícil. Trabalhamos muito, e tudo fica ainda mais corrido. Foi um grande encontro de verão na Bahia, um encontro de almas. Adoro o Denny, mas ele está em Salvador viajando e fazendo milhões de shows, enquanto eu estou aqui no Rio tocando a minha vida. Estamos esperando um reencontro, mas sem ansiedade. Foi um belo encontro, e deixamos o resto nas mãos do universo.
