Gusttavo Lima aparece em investigação da PF sobre lavagem de dinheiro ligada ao PCC

Gusttavo Lima aparece em investigação da PF sobre lavagem de dinheiro ligada ao PCC

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Tiago Mascarenhas

Reprodução/Instagram

Publicado em 14/03/2025 às 10:18 / Leia em 2 minutos

A Polícia Federal (PF) investiga um esquema de lavagem de dinheiro associado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e à máfia italiana, e o nome do cantor Gusttavo Lima foi citado no caso.

A Operação Mafiusi, que já havia desmantelado uma rede internacional de tráfico de drogas, agora foca em transações financeiras suspeitas. Além do sertanejo, também aparecem na investigação o pastor Valdemiro Santiago e o bicheiro Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido como Adilsinho.

Nenhum dos citados foi indiciado, mas a PF os chamará para depoimento. Gusttavo Lima afirmou que a transação mencionada se refere à compra legal de uma aeronave e negou qualquer irregularidade.

A empresa do cantor, Balada Eventos e Produções Ltda., teria repassado R$ 57,5 milhões à JBT Empreendimentos, ligada à empresária Maribel Golin, que está sob investigação. A PF apontou que não encontrou justificativa documental para a operação. A Balada Eventos afirmou que o pagamento foi legítimo e registrado na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A investigação também mira o empresário Willian Barile Agati, chamado de “concierge do PCC”, preso desde janeiro e apontado como responsável por movimentações financeiras da facção. Segundo a PF, Maribel Golin teria movimentado R$ 1,426 bilhão entre 2020 e 2023, mas apenas 3,44% desse valor foi declarado como receita legítima. Empresas de fachada, como a Starway Locação de Veículos e a Starway Multimarcas, movimentaram R$ 454,3 milhões no mesmo período.

Já o pastor Valdemiro Santiago foi citado em uma delação que afirma que um parente de Maribel teria “esquentado” dinheiro dentro da igreja ligada a ele. O delator também mencionou que Agati teria assumido aviões do pastor por conta de dívidas com o Fisco.

Enquanto isso, Adilsinho foi relacionado a transações de R$ 9 milhões com Maribel por meio da Adiloc Comercial Distribuidora, empresa que tem cadastro como prestadora de serviços de escritório, mas opera no setor de cigarros.

A defesa de Maribel Golin negou qualquer envolvimento com Agati e afirmou que as movimentações financeiras são legais. A PF segue investigando o caso, analisando o uso de empresas de fachada e a ocultação de recursos ilícitos em diversas cidades do país.

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