O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem até esta quinta-feira (6) para apresentar sua defesa ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado em 2022.
O pedido de prorrogação feito por seus advogados foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
Outros acusados também precisam se manifestar dentro dos prazos individuais, contados a partir da data de notificação judicial. Alexandre Ramagem, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid e Paulo Sérgio Nogueira, notificados em 19 de fevereiro, também devem apresentar defesa até esta quinta.
Já Almir Garnier e Braga Netto têm até sexta-feira (7). Paulo Figueiredo Filho, que não foi localizado, será notificado por edital.
Até a manhã desta quinta, três acusados já haviam protocolado defesa. O coronel Bernardo Romão Corrêa Netto negou envolvimento na suposta conspiração.
O engenheiro Carlos Rocha, contratado pelo PL para questionar a segurança das urnas eletrônicas, pediu a rejeição da denúncia, argumentando que agiu tecnicamente.
Já o general da reserva Cleverson Ney Magalhães alegou que participou de apenas uma reunião e não aderiu a qualquer tentativa de golpe.
Após o fim do prazo, o Ministério Público poderá se manifestar caso haja novos documentos. Em seguida, Alexandre de Moraes deve liberar o caso para julgamento na Primeira Turma do STF, que decidirá se aceita ou não a denúncia.