Desfiles de São Paulo têm Zé Celso, Benito de Paula, fé e literatura

Desfiles de São Paulo têm Zé Celso, Benito de Paula, fé e literatura

Redação Alô Alô Bahia

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Agência Brasil

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Publicado em 02/03/2025 às 15:22 / Leia em 3 minutos

Segundo dia dos desfiles do grupo especial em São Paulo teve homenagens ao dramaturgo Zé Celso Martinez Corrêa, a Benito di Paula, além de celebrações à fé, às literaturas infantil e brasileira, às cultura afro-brasileira e indígena e ao movimento LGBT.

Com a abertura do tradicional Afoxé Filhos da Coroa de Dadá, a noite começou com a Águia de Ouro, com uma bonita celebração ao cantor e compositor Benito di Paula. Com um roteiro inspirado em um de seus maiores sucessos, “Retalhos de cetim”, a escola da Pompeia, teve o cantor Xande de Pilates como intérprete do samba.

A estátua do personagem das histórias em quadrinhos Charles Brown, na referência a outro sucesso do cantor, Meu amigo Charlie Brown, chamou a atenção do público.

Império de Casa Verde veio na sequência do desfile. A escola, com o enredo Cantando Contos. Reinos da Literatura, apresentou a bateria toda fantasiada com o vilão Coringa, do super herói Batman. Também registrou sua passagem com Harry Potter na comissão de frente, além de Peter Pan, Cinderela e Branca de Neves nas alas.

Personagens de João Guimarães, como Riobaldo e Diadorim, de Grande Sertão: Veredas, e de Monteiro Lobato, com o Sítio do Picapau Amarelo, foram outros pontos de destaque da agremiação do bairro da zona norte de São Paulo.

A Mocidade Alegre foi uma das escolas que mais animaram o público da arquibancada do Sambódromo. Com o tema “Quem não pode com mandinga não carrega patuá”, a escola celebrou a fé em suas várias vertentes. Um dos carros alegóricos da agremiação apresentou problemas e chegou a ser empurrado pelos integrantes, mas não comprometeu o desfile.

cultura religiosa de origem afro foi o condutor do desfile da Gaviões da Fiel. A escola dos carnavalescos Rayner Pereira e Júlio Poloni trouxe o enredo “Irin Ajó Emi Ojisé”, ou “A viagem do espírito mensageiro” com celebrações à ancestralidade dos povos africanos. A apresentadora de televisão Sabrina Satto, com uma fantasia bastante ousada, se apresentou mais uma vez como rainha da bateria da escola.

cultura indígena esteve no centro do desfile da Acadêmicos do Tucuruvi. A homenagem e mote da agremiação foi o manto tupinambá, que estava em poder da Dinamarca e, recentemente, foi devolvida ao Brasil.

população LGBT, com o enredo “Muito além do Arco-Íris ‘Tire o preconceito do caminho que nós vamos passar com amor”, foi o tema da Estrela do Terceiro Milênio. O carnavalesco Murilo Lobo abusou das referências ao universo LGBT, que teve o cantor Edson Cordeiro na avenida, e a drag queen Silvetty Montilla.

A Vai-Vai, maior colecionadora de título do carnaval paulistano, fechou o desfile desta madrugada com uma homenagem ao dramaturgo Zé Celso Martinez Corrêa, que morreu em 2023. A escola contou com a presença da apresentadora de televisão Luciana Gimenez como madrinha da bateria.

A tradicional escola fica no Bixiga, mesmo bairro do icônico Teatro Oficina, onde Zé Celso encenou suas peças. A agremiação foi uma das que mais empolgaram o público do Sambódromo.

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