O caso envolvendo a morte da filha de Lexa segue gerando grande comoção e curiosidade entre seus fãs, que acompanham sua dor através das redes sociais. Diagnosticada com pré-eclâmpsia durante a gravidez de Sofia, Lexa sofreu complicações que resultaram em um parto prematuro e, infelizmente, na perda da bebezinha dois dias após o nascimento.
Em entrevista ao Alô Alô Bahia, a ginecologista e obstetra Patrícia Varanda esclareceu alguns detalhes sobre o diagnóstico da cantora, destacando a importância dos cuidados preventivos durante e após uma gestação de risco.
“A pré-eclâmpsia é uma condição complexa, ainda não totalmente compreendida, mas está relacionada a problemas com os vasos sanguíneos que afetam a placenta. Os fatores de risco incluem histórico familiar, idade, primeira gravidez e obesidade. Os sintomas iniciais podem ser sutis, e muitas mulheres não apresentam sinais até que a condição esteja mais avançada”, explicou.
Segundo a especialista, mesmo após o parto, as mães diagnosticadas com pré-eclâmpsia precisam ficar atentas às sequelas da doença. “A pré-eclâmpsia pode ter efeitos a longo prazo para a mulher, aumentando o risco de hipertensão e doenças cardiovasculares no futuro. Por isso, acompanhamento médico contínuo após a gravidez é fundamental”, orienta.
Patrícia também ressalta a importância da prevenção por meio de hábitos saudáveis, como prática de exercícios físicos e alimentação balanceada. “Para prevenir a pré-eclâmpsia tardia, é essencial manter uma alimentação saudável, praticar exercícios, controlar o estresse, dormir de 6 a 8 horas por noite e controlar o ganho de peso”.
“Mulheres que tiveram pré-eclâmpsia durante a gravidez têm um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2 mais tarde na vida, assim como problemas cardiovasculares, que podem ser exacerbados pela doença”, detalha.