O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (10) um decreto que permite o uso de canudos de plástico em instalações federais. A decisão revoga uma política implementada pelo governo de Joe Biden, que previa a eliminação gradual de plásticos descartáveis, incluindo os canudos de papel, até 2035.
Para Trump, os canudos de papel “não funcionam” e “explodem” durante o uso. Ele também citou estudos sobre a presença de substâncias PFAS (compostos perfluoroalquil e polifluoroalquil) nesses produtos para justificar a medida. “É uma situação ridícula. Vamos voltar aos canudos de plástico”, declarou.
“We’re going back to plastic straws.” –President Donald J. Trump 🇺🇸 pic.twitter.com/GONNjP6UNn
— President Donald J. Trump (@POTUS) February 10, 2025
Polêmica antiga
A defesa dos canudos de plástico por Trump não é novidade. Famoso por seu gosto por refrigerantes, o ex-presidente chegou a instalar um botão no Salão Oval para pedir Coca-Cola Zero e, em 2020, durante sua campanha de reeleição, vendeu canudos reutilizáveis no site oficial com a frase: “Canudos de papel liberais não funcionam”.
O debate sobre os canudos plásticos envolve questões ambientais e políticas. Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), cerca de 390 milhões de canudos são utilizados diariamente no país, e uma parte significativa acaba poluindo oceanos e rios.
A decisão de Trump deve reacender a discussão sobre o impacto ambiental dos plásticos descartáveis. Ambientalistas alertam para os danos à vida marinha e a necessidade de reduzir o uso desses materiais, enquanto aliados do ex-presidente argumentam que a proibição dos canudos de plástico era uma medida exage