Além da Igreja e Convento de São Francisco, cujo teto desabou na última quarta-feira (5), matando uma turista de 26 anos, pelo menos outras 12 igrejas baianas, três delas em Salvador, apresentam problemas na conservação, segundo o Relatório de Bens Materiais do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Na capital baiana, além da Igreja de São Francisco, que havia passado pela última fiscalização em junho de 2023 e já estava em condição “ruim”, mais três estão em situação precária. A Igreja de São Miguel, também no Centro Histórico; e a Igreja de Santo Antônio da Mouraria, em Nazaré (foto), são citadas como em estado de conservação “ruim”; enquanto a Capela do Corpo Santo, no bairro do Comércio se encontra em situação “péssima”.
Apesar do tombamento, elas são propriedades privadas, assim como a Igreja de São Francisco, que pertence à Ordem Primeira de São Francisco. Nestes casos, o proprietário é responsável pela gestão e manutenção da edificação, enquanto o Iphan atua na preservação, com ações de restauro e fiscalização da conservação.
Além das edificações religiosas em Salvador, outras espalhadas pela Bahia se encontram em situação alarmante. Em Cachoeira, no Recôncavo, são três: Igreja Nossa Senhora dos Remédios (péssimo), Igreja Matriz de Santiago (ruim) e a Capela de Nossa Senhora da Pena e ruínas do sobrado anexo (péssimo).
Em Itaparica, o Terreiro Omo Ilê Agbôula, encontra-se em estado “ruim”. Já em Jaguaripe, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ajuda, é citada como em situação “péssima”.
Aparecem ainda a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré (ruim), em Nazaré; as Ruínas da Igreja de São Francisco (ruim), em Porto Seguro; a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Oliveira dos Campinhos (ruim), em Santo Amaro; e um imóvel situado à Praça Artur Sales (péssimo), em São Francisco do Conde.