Espetáculo ‘Tartufo’, comédia clássica de Molière, estreia na Sala do Coro do TCA

Espetáculo ‘Tartufo’, comédia clássica de Molière, estreia na Sala do Coro do TCA

Redação Alô Alô Bahia

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José Mion/Alô Alô Bahia

Caio Lírio/Divulgação

Publicado em 17/01/2025 às 14:43 / Leia em 2 minutos

Uma das comédias mais icônicas do dramaturgo francês Molière, “Tartufo – O Impostor” ganha nova adaptação na Bahia, com estreia marcada para esta sexta-feira (17), na Sala do Coro do Teatro Castro Alves. A temporada segue até 1º de fevereiro, com apresentações de quinta a domingo, às 20h, e sessões extras aos sábados, às 17h. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).

Mantendo a essência do texto original, mas com nuances contemporâneas, a peça explora a hipocrisia moral e religiosa através da figura de Tartufo, um falso devoto que manipula Orgon e passa a controlar sua casa e família. A trama mistura humor e desencontros amorosos, enquanto os familiares de Orgon se unem para desmascarar o impostor e impedir o casamento dele com a filha do patriarca.

A versão baiana inova ao incluir músicas e cenas dinâmicas que dialogam diretamente com o público, realçando o caráter popular da “Commedia Dell’Arte” e do estilo de Molière. Realizada pela Companhia Os Argonautas, a montagem celebra 25 anos de trajetória do grupo e 30 anos de carreira de Marcelo Flores, que dirige e interpreta o protagonista.

“Adoramos revitalizar obras clássicas, mantendo sua estética original, mas aproximando-as da realidade brasileira atual. ‘Tartufo’ é atemporal em sua crítica social e isso é o que o torna tão relevante”, afirma Marcelo, fundador d’Os Argonautas.

Alethea Novaes, cofundadora da companhia, reforça o simbolismo da escolha. “‘Tartufo’ é o décimo espetáculo inédito do grupo e reflete nosso compromisso com temas que dialogam com o presente. A peça aborda, de forma perspicaz e bem-humorada, questões como a perigosa relação entre religião e poder, além de questionar valores tradicionais como família, moral e dinheiro”, explica.

Contemplado pelos editais da Lei Paulo Gustavo, o projeto conta com o apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura.

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