Heloisa Périssé celebra cinco anos de cura do câncer e fala sobre rótulo de ‘guerreira’: “Perigoso”

Heloisa Périssé celebra cinco anos de cura do câncer e fala sobre rótulo de ‘guerreira’: “Perigoso”

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Mateus Augusto Rubim

Publicado em 15/01/2025 às 13:50 / Leia em 2 minutos

A atriz Heloisa Périssé, que esteve na capital baiana no final do ano passado com o espetáculo “Avesso do Avesso”, acaba de completar cinco anos desde que se recuperou de um câncer nas glândulas salivares. Em entrevista ao jornal O Globo, a artista falou sobre como enfrentou a doença e destacou que rejeita títulos como “guerreira” ou “vitoriosa”.

“Não gosto que digam: “Ah, você é uma guerreira.” Não, não fui uma guerreira! Não considero que houve uma guerra. Para mim, o que aconteceu é que busquei, dentro dessa situação difícil, uma harmonia. Penso como Martin Luther King Jr., que dizia: “Nunca perco. Ou eu ganhou ou eu aprendo” (….) Então, acho perigoso dizer que fui “guerreira” porque parece que, como eu me curei, eu guerreei. E, por isso, ganhei o direito à vida. Não é verdade! O que fiz foi me manter sempre numa frequência do bom humor. Isso foi importante. Eu me acolhi, assisti a coisas que me edificaram, fiquei com pessoas que me levantavam, sem cobrança… Isso foi importante. Agora, sobre o final da história, isso foi uma concessão divina”, declarou.

Na ocasião, ela ainda pontuou que o problema de saúde contribuiu para que ela mudasse a maneira com a qual lida com diferentes aspectos da vida. “Atualmente, na minha maturidade, mais importante do que eu me apaixonar por um objetivo, é eu me apaixonar pelo caminho. Isso é o que eu e todos nós, seres humanos, temos de real. É o caminho! O objetivo, a Deus pertence (…) Então, nessa caminhada, ao passarmos pelas surpresas da vida, quanto mais conseguirmos manter nossa frequência elevada com coisas boas e edificantes, é melhor. Isso nos garante um bem-estar. Às vezes, não dá… Tem dias que estaremos no chão. E aí não vai ter o que nos levantar. Ainda assim, temos que nos permitir a isso”, afirmou.

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