A atriz Ingrid Guimarães utilizou as redes sociais, neste domingo (9), para relatar o que classificou como “coações e ameaças” por parte de funcionários da companhia aérea American Airlines durante um voo de Nova York para o Rio de Janeiro. De acordo com a artista, a situação ocorreu após sua recusa em trocar de assento.
“Comprei uma passagem na Premium Economy e, quando já estava sentada, com o cinto colocado, um funcionário me comunicou que eu teria que sair do meu lugar e ir pra Classe Econômica porque tinha quebrado uma cadeira na Executiva e a pessoa ia pegar meu lugar. Tipo, é uma regra, sai do seu lugar que você pagou”, explicou.
Incomodada, Ingrid informou aos funcionários que desconhecia tal regra e que permaneceria no assento pelo qual pagou. “Aí, foram aparecendo três pessoas, todas me ameaçando e dizendo que o voo não ia sair, que todo mundo ia ter que descer do voo por minha causa. Em nenhum momento, perguntaram minha opinião, nem me explicaram. Apenas exigiram que eu levantasse com ameaças“, continuou a brasileira, acrescentando que manteve sua posição de não ceder, mas acabou se retirando após a exposição pública.
“Veio uma funcionária, gritando: ‘vamos todos descer do avião porque uma passageira não está colaborando’.” Segundo Ingrid, a situação se agravou quando a funcionária usou o microfone para anunciar a todos os passageiros – em sua maioria brasileiros – que o desembarque coletivo ocorreria por conta de “uma passageira”, chegando até a apontar diretamente para ela.
A irmã e o cunhado da atriz tentaram interceder na situação, auxiliando na comunicação em inglês, mas, segundo Ingrid, os funcionários ordenaram que ambos “calassem a boca”. “Detalhe, o único comissário brasileiro que tinha me disse a seguinte frase: ‘querida, melhor você sair por bem ou por mal’“, relatou a atriz, afirmando ainda que, diante do constrangimento público, alguns brasileiros começaram a gritar com ela.
“É claro que, diante de um constrangimento público, eu fui para a Classe Econômica. Coação, abuso moral, desrespeito e ameaças”, desabafou Ingrid. Como forma de compensação, recebeu da companhia um voucher de desconto de 300 dólares em uma próxima passagem, sem maiores explicações. Para ela, a empresa deveria oferecer a opção de troca para outros passageiros, mediante bonificação ou desconto, em vez de impor a mudança.