O dólar encerrou a sessão desta segunda-feira (9) com alta de 0,18%, cotado a R$ 6,0820, marcando um novo recorde nominal. O pico anterior havia sido registrado na última sexta-feira (6), quando a moeda norte-americana fechou a R$ 6,07.
Os mercados operam em compasso de espera, com os investidores atentos a indicadores econômicos no Brasil e no exterior. No cenário doméstico, a expectativa gira em torno da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para esta quarta-feira (11). O consenso entre os analistas é de um possível novo aumento na taxa Selic, como resposta à inflação elevada e à atividade econômica resiliente.
No exterior, as atenções se voltam para as próximas decisões do Banco Central Europeu (BCE) e eventuais anúncios do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que podem impactar as relações comerciais globais.
Na China, novos dados de inflação no atacado e no varejo indicam uma desaceleração econômica. Em resposta, o governo chinês anunciou mais estímulos fiscais e monetários para 2025. Já no Oriente Médio, as tensões geopolíticas na Síria permanecem no radar.
O principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, acompanhou o desempenho positivo de outros mercados e fechou em alta, impulsionado pela valorização de ações ligadas ao setor de commodities.
Resumo do câmbio e desempenho do dólar:
- Fechamento do dia: R$ 6,0820 (+0,18%)
- Máxima do dia: R$ 6,0899
- Acumulado na semana: +0,18%
- Acumulado no mês: +1,36%
- Acumulado no ano: +25,34%
