Gusttavo Lima é indiciado por lavagem de dinheiro

Gusttavo Lima é indiciado por lavagem de dinheiro

Redação Alô Alô Bahia

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Redação, com informações da TV Globo

Reprodução/Redes sociais

Publicado em 30/09/2024 às 09:27 / Leia em 3 minutos

O cantor sertanejo Gusttavo Lima foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco por lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ele é investigado por suspeita de fazer parte de um esquema de empresas de jogos de apostas. A operação é a mesma que prendeu preventivamente a influenciadora Deolane Bezerra.

Esse indiciamento contra Gusttavo Lima aconteceu em 15 de setembro e até chegou a ser mencionado em decisão da juíza Andréa Calado pela prisão do cantor.

No entanto, a confirmação e o detalhamento dos crimes foram dados pelo Fantástico na edição de domingo (29).

Agora, cabe ao Ministério Público decidir se denuncia ou não Gusttavo à Justiça.

A seguir, veja alguns dos pontos da investigação que levou ao indiciamento e o que diz o cantor sobre eles.

Cofre com R$ 150 mil

Um cofre milionário com dinheiro vivo (notas de dólares, euros e reais): foi o que a polícia encontrou na sede da Balada Eventos e Produções, empresa de shows de Gusttavo Lima localizada em Goiânia (GO). Os investigadores apreenderam ali cerca de R$ 150 mil.

A polícia considera isso como um indício de lavagem de dinheiro. A defesa de Gusttavo Lima diz que o dinheiro no cofre era para pagamento de fornecedores.

R$ 8 milhões em notas sequenciais

A polícia encontrou ainda 18 notas fiscais sequenciais, emitidas no mesmo dia e em valores fracionados por outra empresa do cantor, a GSA Empreendimentos.

Essas notas totalizavam mais de R$ 8 milhões pelo uso de imagem e voz do cantor e eram emitidas para a PIX365 Soluções (Vai de Bet, de acordo com a polícia), também investigada no esquema. A polícia avalia que esse seria outro indício de lavagem de dinheiro.

A defesa do cantor alega que os valores foram declarados, e os impostos, pagos. Já a defesa de José André da Rocha Neto (o responsável pela PIX365) diz que as notas sequenciais emitidas à empresa de Gusttavo Lima são pela prestação de serviço do cantor à Vai de Bet.

Os aviões

Outro ponto que levou ao indiciamento do cantor é a suspeita de que ele participou de uma negociação irregular com empresários ligados a jogos ilegais.

Isso porque, entre os anos de 2023 e 2024, um avião da Balada Eventos foi vendido duas vezes para investigados na operação — por US$ 6 milhões e R$ 33 milhões, respectivamente.

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