A Virada Cultural que celebrou o primeiro ano do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC Bahia) reuniu cerca de 4 mil pessoas entre sábado (28) e este domingo (29). Foram 36 horas ininterruptas de atividades artísticas com música, teatro, dança e exposições. O público diverso comemorou o aniversário do equipamento cultural que fica no bairro da Graça, mas cuja pluralidade abraça toda a cidade.
O analista de recursos humanos Lourenço Barros, de 27 anos, já conhecia a estrutura do museu. Chegou a visitar o espaço quando ele ainda era chamado de Palacete das Artes e se surpreendeu com as novidades que encontrou neste domingo. Sabendo da Virada Cultural, ele foi com dois amigos conferir a programação intensa.
“Achei tudo bem interessante porque a gente vê aqui uma pegada mais contemporânea, diferente do que estamos acostumados em outros museus, principalmente em Salvador. Ter um museu desse tipo, com esse recorte, é muito valioso para o movimento multicultural da cidade”, celebrou.
O evento marcou a abertura da exposição Último Lote, com obras de 27 artistas baianos que abordam temas contemporâneos e criativos. Durante a madrugada de sábado para domingo, o Festival Digitália trouxe ao museu oficinas e apresentações de artistas locais, conectando arte e tecnologia.
Para o psicólogo Leorge Souza, 35, que visitou o museu pela primeira vez, o MAC representa a cara de Salvador. “A impressão que eu tenho é que ele está mais com a nossa cara. O sentimento é que o MAC está mais conectado com a cultura e com a nossa cidade”, disse.
Desde que foi inaugurado, o Museu de Arte Contemporânea da Bahia já recebeu mais de 130 mil visitantes e realizou cerca de 150 atividades entre cursos, palestras, exposições, shows e apresentações. “O MAC completa um ano de vida com toda a pulsação de ser um museu para mudar a ideia que as pessoas têm sobre museus e tentando ser um espaço novo na cidade”, diz Daniel Rangel, diretor do MAC Bahia.
“A Virada Cultural teve uma movimentação muito grande com públicos bem diferentes, de crianças a jovens. Isso mostra que o museu é um local hoje de experiência, de vivência e de aprendizado”, completa.
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