O público que lotou a Concha Acústica nesta sexta-feira (13) viveu uma noite especial de celebração. Os 40 anos da Banda Mel foram comemorados com a gravação de um audiovisual, com o título de “Origens”, celebrando não só a trajetória do grupo, mas a do samba-reggae, cuja história se confunde com a de Márcia Short e Robson Morais, nomes à frente da banda.
Alguns dos maiores sucessos do repertório nacional foram entoados em uníssono pelo público, entre elas canções que até hoje figuram na lista das mais tocadas no Brasil , como “Prefixo de Verão” e “Baianidade Nagô”. No palco, a cenografia de Pedro Caldas e os conteúdos de vídeo assinados por Del Nudes, Dodô Villar e Menelaw Sete foram destaques.
Com direção de Fred Soares, o show foi dividido em três blocos. O primeiro, “Ancestrais”, trouxe o sagrado e o profano, com elementos presentes em nossas festas populares, com músicas que retratam um clima de encantamento pelo calor baiano, como “Festa na Bahia”, “Inspiração” e “Veraneio”.
Em seguida, “Preta” apresentou um recorte sobre o olhar e orgulho da negritude que sempre se fez presente nas composições da banda, como “Mulher Primazia”, “Ginga e Expressão” e “Nação Rastafari”.
Finalizando de maneira festiva, “Delícias do Sol” promoveu um encontro carnavalesco e colorido entre os cantores e o público, consagrando também outros hits, como “Faraó” e “Crença e Fé”, esta última um clássico que ganhou uma nova versão com Daniela Mercury, que já havia gravado a música no álbum “Sol da Liberdade”, de 2000.
Já Luiz Caldas deu a sua contribuição para uma nova versão de outro hit da banda, “Prefixo de Verão”, até hoje cantada pela maioria dos artistas no Carnaval de Salvador.
Enquanto isso, a Didá fez participação na inédita “Olodum Bom Blues”.
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