‘Uma coleção para Frans Krajcberg’: exposição em Paris homenageou o artista

‘Uma coleção para Frans Krajcberg’: exposição em Paris homenageou o artista

Redação Alô Alô Bahia

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Divulgação

Publicado em 10/09/2024 às 03:13 / Leia em 3 minutos

A exposição ‘Uma coleção para Frans Krajcberg’ reuniu obras de artistas e designers brasileiros na Paris Design Week nesta edição. Unindo design, arte contemporânea e sustentabilidade, a mostra em homenagem ao artista plástico, nascido na Polônia e naturalizado brasileiro, aconteceu entre os dias 05 e 08 de setembro, no Espace Frans Krajcberg, na capital francesa. O local era o ateliê do artista quando era vivo. Ele faleceu em 2017, no Rio de Janeiro.

O evento, que contou com trabalhos de Zanine Caldas, Cris Bertolucci, Maximiliano Crovato, Ronald Sasson e Oiamo Atelier, entre muitos outros talentos, abordou a relação entre a arte e a natureza. Um dos símbolos dessa conexão é a casa na árvore, projetada por Zanine para o artista polonês. Para a mostra, os participantes puderam explorar temas ecológicos em seus trabalhos, abordando uma reflexão sobre os desafios ambientais atuais – incentivando ainda o diálogo e a conscientização acerca do assunto.

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Frans Krajcberg / Divulgação

Franks Krajcberg morou na Bahia entre 1972 e 2017, ano da sua morte. Durante esse período, o artista viveu no município de Nova Viçosa, no extremo sul do estado. Artista plástico, fotógrafo e escultor, defendia a presença da natureza em suas obras -com destaque para as esculturas de galhos, raízes e cipós.

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Espace Frans Krajcberg em Montparnasse, no coração da antiga Paris / Divulgação

Krajcberg desembarcou no Brasil no fim da década de 1940 para participar da primeira Bienal de Artes de São Paulo e foi ficando. Nos anos seguintes, dividiu seu tempo entre Paris e o Rio de Janeiro, chegou a morar em uma caverna no interior de Minas Gerais, em Itabirito, e, mais tarde, estabeleceu seu ateliê no sul da Bahia, em um projeto que contou com o incentivo e o braço amigo do arquiteto e designer Zanine Caldas, que o ajudou a erguer uma casa na árvore, a sete metros do chão. Ao redor, plantou mais de dez mil mudas de árvores.

Krajcberg costumava frisar que a estética não lhe bastava. “É necessário que a obra possa ecoar e reverberar o grito que trago no peito”. Esse grito era sempre traduzido em amor à natureza.

Trabalhos que estavam em exposição:

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Poltrona da linha Z, de Zanine Caldas

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Poltrona Esfera, de Ricardo Fasanello

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Obra Rizomas, da Oiamo. 

 

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