82% dos homens querem uma licença-paternidade mais longa, aponta pesquisa

82% dos homens querem uma licença-paternidade mais longa, aponta pesquisa

Redação Alô Alô Bahia

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Redação Alô Alô Bahia

Reprodução/Pexels

Publicado em 19/08/2024 às 08:47 / Leia em 2 minutos

Estar presente nos primeiros dias de vida do filho é crucial para fortalecer os laços familiares e aliviar o período pós-parto da mãe, permitindo a divisão das responsabilidades. No entanto, a licença-paternidade de cinco dias prevista na Constituição brasileira não é oferecida por todas as empresas. Uma pesquisa da Radar da Parentalidade, conduzida pela consultoria Filhos no Currículo e pelo Talenses Group em parceria com o Movimento Mulher 360, revela que 82% dos pais preferem uma licença-paternidade mais longa do que os cinco dias atuais. Apenas 11% dos homens concordam com uma licença de menos de uma semana.

“O envolvimento do pai nos primeiros meses e, sobretudo, nos primeiros dias de vida de uma criança, é fundamental para desenvolver os aspectos social e emocional do recém-nascido. O envolvimento paterno no período pós-parto contribui para um vínculo afetivo duradouro. Também traz segurança para a mãe, que, nesse momento, precisa de um suporte emocional”, diz a médica pediatra especialista em primeira infância Antônia Vaz ao Correio.

Segundo a Radar Parentalidade, 41% das mães acreditam que licenças igualitárias seriam o benefício ideal oferecido pelas empresas, uma opinião compartilhada por 26% dos pais. Apenas 1% das mulheres concordam com a licença de cinco dias. Atualmente, a licença-maternidade é de no mínimo 120 dias, com possibilidade de extensão em casos específicos, durante os quais são garantidos salário, férias e décimo terceiro salário.

“Sabemos o quanto as mulheres ficam fragilizadas fisicamente e emocionalmente no pós-parto, muitas delas inclusive passam a apresentar quadros depressivos ou outras complicações. As responsabilidades são muitas e o período atual da licença paterna prevista pela Constituição não se faz necessário”, completa a médica pediatra. Confira a reportagem completa de Nilson Marinho, no Correio.

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