Nesta sexta-feira (9), um avião da Voepass, que partiu de Cascavel, Paraná, com destino ao Aeroporto de Guarulhos, São Paulo, caiu em uma área residencial de Vinhedo, resultando na morte de 61 pessoas. A empresa aérea, que inicialmente se chamava Passaredo, foi fundada em 1995 por José Luiz Felício em Ribeirão Preto (SP). Em 2002, o controle da companhia foi transferido para seu filho, José Luiz Felício Filho, que tem liderado a empresa desde então.
A Voepass passou por várias mudanças sob a gestão de Felício Filho. Em 2019, a empresa adotou o novo nome e expandiu significativamente suas operações com a compra da MAP Linhas Aéreas e a obtenção de slots no movimentado Aeroporto de Congonhas, São Paulo. Esse crescimento estratégico posicionou a Voepass como uma importante companhia aérea regional.
O trágico acidente ocorreu quando a aeronave ATR-72, que decolou às 11h50 de Cascavel, perdeu altitude rapidamente, despencando quase quatro mil metros em apenas dois minutos, segundo informações preliminares. O Corpo de Bombeiros recebeu o chamado às 13h25, apenas 20 minutos antes da previsão de pouso em Guarulhos. Infelizmente, todos os ocupantes morreram, conforme confirmado pelas autoridades.
A Voepass, em nota oficial, afirmou que acionou todos os meios necessários para apoiar os envolvidos e ainda está investigando as causas do acidente. A empresa destacou que o avião estava em condições operacionais adequadas para o voo.
José Luiz Felício Filho continua no comando da empresa, agora ao lado do CEO Eduardo Busch, que ingressou na Voepass como trainee em 2017. Sob a liderança de Filho e com o apoio de Busch, a companhia enfrentou desafios e alcançou marcos significativos, incluindo a parceria estratégica com a Latam em 2019
