Baiano de dois anos se torna o brasileiro mais novo a entrar em sociedade de alto QI

Baiano de dois anos se torna o brasileiro mais novo a entrar em sociedade de alto QI

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga, com informações do CORREIO

Reprodução

Publicado em 07/10/2024 às 08:36 / Leia em 4 minutos

Aos dois anos de idade, o pequeno baiano Benjamin Lustosa se tornou a criança brasileira mais jovem a ingressar na International Legion of Intelligence, que reúne pessoas com desenvolvimento intelectual acima de 99% da população mundial. A superdotação do garoto foi constatada no último mês de agosto, após consultas com um neuropsicólogo. De acordo com a mãe, a advogada Dayane Lustosa, o menino começou a falar  os números pouco depois de completar um ano de vida, o que chamou a atenção da família.

“Eu tomei um susto porque não imaginava que ele teria esse conhecimento tão cedo, mas não levei tão a sério porque podia ser coisa de mãe. Ele passou a chamar mais atenção com um ano e meio por associar formas geométricas e as letras com palavras, além de demonstrar uma grande facilidade com o inglês, um idioma que nem eu, nem o pai sabemos”, conta.

Na escola, o desempenho de Benjamin também chamou a atenção. Os pais chegaram a ser chamados pela equipe pedagógica da instituição para uma reunião e foram aconselhados a levá-lo em um médico especializado, onde testes comprovaram QI acima do normal.“A escola disse que ele demonstrava um conhecimento prévio acima da média para a idade dele, além de um forte apego pelos livros. Como o teste é não-verbal, a neuropsicóloga disse que ele poderia ter um QI ainda maior, por demonstrar uma boa capacidade de comunicação”, explica Dayane.

O pequeno gênio baiano também é o quinto superdotado mais jovem inscrito na Mensa Brasil, que reúne os 2% mais inteligentes do mundo. De acordo com a mãe, entre os temas que mais despertam o interesse de Benjamin, estão planetas e coisas relacionadas ao espaço, além da associação entre cores, animais e formas geométricas em português e inglês. “Ele se dedica ao máximo para aprender sobre os temas que gosta, chegando a ir para a cama com os livros. Atualmente, a grande paixão é a associação de opostos como ‘grande-pequeno’ ou ‘claro-escuro’. Por ter hiperfoco, ele também tem uma grande dificuldade para dormir e, com isso, precisamos ser um pouco mais flexíveis com o sono dele para que ele consiga o estímulo que precisa”, explica.

Por orientação da neuropsicóloga, Benjamin passa o turno oposto fazendo atividades extracurriculares na escola. Quanto à relação com as outras crianças, a preferência do menino é por interagir com crianças mais velhas. “Ele interage tranquilamente com as crianças da idade dele, mas quando ele satura das atividades, começa a procurar outros estímulos. A escola já acompanha isso e tem estratégia para que ele se mantenha ativo. Um exemplo são as aulas de pintura, onde ao perceber que ele está enjoado, os professores já procuram outras coisas, como levar ele pelo colégio”, detalha Dayane, que acrescenta ainda que a descoberta da superdotação mudou a maneira que os pais lidavam com o filho.

Antes, quando ele queria alguma coisa, nós dizíamos que não e acabou. Achávamos que a insistência era birra de criança. Agora, podemos entendê-lo e dar o suporte emocional e o estímulo que ele precisa. Hoje, ele está muito mais solto porque se sente compreendido e nós conseguimos dar o apoio necessário, já que mesmo com a atitude de uma criança mais velha, ele ainda tem a sensibilidade de um menino de dois anos”, finaliza.

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