Baiano Isaquias Queiroz será porta-bandeira do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris

Baiano Isaquias Queiroz será porta-bandeira do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Com informações do CORREIO

William Lucas

Publicado em 23/07/2024 às 08:15 / Leia em 3 minutos

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou, nesta segunda-feira (22), o canoísta baiano Isaquias Queiroz e Rachel Kochhann, capitã da seleção brasileira feminina de rúgbi sevens, como porta-bandeiras dos Brasil na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. Rachel, que se recuperou de um câncer recentemente, será a primeira atleta da sua modalidade a ter a honra de representar o país na solenidade.

Isaquias foi campeão olímpico nos Jogos de Tóquio no C1 1000m e C2 500m. Ele acumula também duas pratas e um bronze conquistados na Olimpíada do Rio, em 2016. Caso suba ao pódio em Paris, ele pode ultrapassar a marca de seis medalhas, alcançada por Robert Scheidt e Torben Grael, na vela.

“Poder representar nosso País sendo porta-bandeira será muito especial, especialmente para mim, representando minha modalidade, que está botando suas garrinhas para fora. Tenho certeza que depois de Paris vão conhecer ainda mais a minha modalidade”, disse Isaquias. “Fico feliz de dividir esse momento espetacular com a Rachel. Vamos desfrutar muito desse momento”.

Rachel Kochhann, que ficou praticamente dois anos afastada do rúgbi por conta de um câncer, que se manifestou ainda antes da disputa em Tóquio, será a primeira atleta da sua modalidade a representar o país na solenidade. Em 2021, ela observou um caroço na mama e chegou a se consultar com os médicos do Time Brasil durante a competição. Apesar do resultado negativo, um biópsia realizada posteriormente detectou células cancerígenas que já estavam, inclusive, em metástase no osso do esterno. Ela passou por uma mastectomia bilateral, mas optou por não colocar próteses mamárias para não aumentar o tempo de recuperação e atrapalhar na preparação para Paris.

Essa sensação de levar a bandeira para o mundo inteiro ver em uma Cerimônia de Abertura é algo que não consigo explicar em palavras. Trabalhamos muito no Brasil para que o rúgbi cresça e ganhe seu espaço. Sabemos que a realidade do nosso esporte não é ter uma medalha de ouro por enquanto, apesar de termos esse sonho. Mas sempre vi que quem carrega essa bandeira tem uma história incrível e representa uma grande conquista”, celebra Rachel.

 

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