2 Nov 2023

Saiba por que o crisântemo é a flor mais procurada no Dia de Finados

CORREIO

Com informações do Correio24Horas. 

Quando se pensa em levar flores para alguém que já partiu, como acontecerá neste Dia de Finados, a primeira opção da maioria do público é pelo crisântemo. Segundo os vendedores a escolha se dá por dois motivos. O primeiro é o preço, já que custam mais barato que as rosas, e o segundo é a simbologia das cores, com as pétalas brancas representando a paz, as amarelas um futuro próspero, e as azuis e lilás a alegria. 


O Padre Jailson Jesus dos Santos, pároco da Paróquia Santo Antônio Além do Carmo, explica que oferecer flores aos entes que partiram tem um significado especial, além de ser um ato religioso.

“A rosa é mais simbólica, mas também é mais cara e o crisântemo é uma flor mais forte, ela dura mais tempo e custa menos. O que está por trás é o carinho, as flores colocadas nos túmulos durante o dia de Finados representam a saudade, o carinho e também representa que o céu e a eternidade são um grande jardim, conservando a ideia do paraíso”, afirma.

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As margaridas (foto) também estão na lista das mais procuradas, mas o crisântemo é quem lidera com folga.

A proprietária da floricultura Mirla Flores (Rio Vermelho), Mirla Santana, explica que o crisântemo é uma flor efêmera que apenas floresce entre outubro e dezembro e representa longevidade. “O crisântemo é uma flor que simboliza tanto a vida quanto a morte, o sol e a chuva. É a flor preferida para ser oferecida no dia de Finados”, disse.

Os cemitérios de Salvador vão abrir às 8h para as celebrações pelo Dia de Finados, nesta quinta-feira (2), e os floristas estão divididos quanto a expectativa de movimento. Os mais otimistas apostam em 80% de incremento nas vendas, mas há quem afirme que o faturamento extra não vai passar de 20%. A Prefeitura montou uma operação com cerca de 20 profissionais em cada um dos dez cemitérios públicos da cidade. As visitações serão encerradas às 17h. 

* Publicado por N.R. Texto de Yasmin Oliveira, do Jornal Correio*, com orientação da subeditora Monique Lobo. Fotos: Arisson Marinho/CORREIO e Divulgação.

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