'Ligadas por Fios': Campanha arrecada mechas de cabelo, bonés e turbantes para pacientes com câncer de mama na Bahia

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Secretaria da Segurança Pública da Bahia, em parceria com o Instituto Amor em Mechas, lançou nesta segunda-feira (2) a 4ª edição da campanha 'Ligadas Por Fios', que integra o movimento 'Outubro Rosa' e visa arrecadar mechas de cabelos, bonés, lenços e turbantes novos, que serão destinados a pacientes em tratamento contra o câncer de mama

Em Salvador, as doações podem ser feitas no Shopping da Bahia. Já no interior, podem ser realizadas nas unidades do Corpo de Bombeiros Militar, Departamento de Polícia Técnica, Polícia Civil e Polícia Militar.

“É uma campanha linda, que nutre amor e difunde isso. Nos anos anteriores, a campanha arrecadou mais de 250 quilos de cabelos, que, só na Bahia, trouxeram uma energia, uma ressignificação, para 260 mulheres baianas através dos kits do amor, que contém uma peruca e insumos de beleza, para que elas, naquele momento de dor e quando elas estão lutando contra a doença, possam ter uma sessão de carinho”, afirma o o subsecretário de Segurança Pública, Marcel de Oliveira.

A campanha, conforme lembra a superintendente de Prevenção à Violência, tenente-coronel Denice Santiago, tem dupla função: “primeiro, incentivar cada servidor, cada servidora da SSP a se cuidar e pautar o Outubro Rosa, tão emblemático pra gente neste momento. Mas, também, para arrecadar mechas de cabelo, lenços, bonés, turbantes para compor, em parceria com o Instituto Amor em Mechas, kits de autoestima, que são entregues às mulheres em tratamento de câncer, de forma gratuita, em uma parceria com o Hospital da Mulher”.

A trancista e idealizadora do projeto Africanidades Afromeji, Verônika Sant’tana, perdeu uma irmã, aos 34 anos, para o câncer de mama e, seis meses depois, foi diagnosticada com a mesma doença. Hoje, curada, ela é parceira da ‘Ligadas por Fios’ e colabora para a autoestima daquelas que estão em tratamento contra o câncer. “É muito gratificante poder fazer parte da campanha, apresentando essa oficina de turbante para essas mulheres. Durante o tratamento a gente fica carequinha, mas depois o cabelo cresce, e, nesse período, muitas pessoas usam o método do turbante de uma maneira muito simples, fazendo vários amarrações, tipo uma flor, um laço”, conta.

 
* Por Luana Veiga. Foto: Antonio Queirós/GOVBA.

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